Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Espírito Santo sediará Seminário de Mudanças Climáticas

Fonte: http://www.defesacivil.es.gov.br/

O município de Vitória, no Estado do Espírito Santo, sediará nos dias 24 e 25 de setembro o Seminário de Mudanças Climáticas, com o tema “As Mudanças Climáticas e seus Impactos nas Ações de Defesa Civil”. O evento é organizado pela Defesa Civil Estadual do Espírito Santo, com apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
O evento é o segundo de uma série de encontros promovidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, em parceria com representantes das Defesas Civis Estaduais e Municipais das cinco regiões do Brasil, e com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O primeiro seminário foi realizado nos dias 10 e 11 de agosto em Palmas, Tocantins.
A proposta é que cada região promova uma discussão acerca do impacto local e regional das mudanças climáticas sob o enfoque das ações de Defesa Civil, construam suas cartas, e ao final reúnam-se em um encontro nacional.
Em Vitória, além dos anfitriões, estarão reunidos representantes dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A abertura do Seminário contará com a presença da Secretária Nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente.
O objetivo principal deste evento é delimitar estratégias e ações que possam contribuir para a redução gradual dos impactos das mudanças climáticas e suas consequências na região Sudeste. A proposta vislumbra também, através da mudança de postura e atitudes, a construção de uma melhor qualidade de vida às gerações futuras permitindo com isto, a auto-sustentabilidade dos setores produtivos.
As inscrições poderão ser feitas em nossa área de inscrição(
clique aqui) no nosso site a partir da próxima quarta-feira (19).

Principais temáticas da região Sudeste:

Deslizamentos, Inundações e Secas.

Agenda Nacional:

1. Região Sudeste - Vitória, ES - 24 e 25 de setembro

2. Região Centro-Oeste - Cuiabá, MT;

3. Região Sul - Porto Alegre, RS;

4. Região Nordeste - São Luís, MA;

5. Nacional - São Paulo, SP - 18 a 20 de novembro

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Queimadas afetam mais da metade das cidades brasileiras, revela pesquisa
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u613286.shtml
21/08/2009 - 22h48
CÍNTIA ACAYABA
MATHEUS PICHONELLI

da Agência Folha

Mais da metade dos municípios brasileiros sofre com queimadas, desmatamentos e assoreamentos. É o que aponta um levantamento feito pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), com base na pesquisa "Perfil dos Municípios Brasileiros de 2008", do IBGE.
De acordo com a pesquisa, focos de incêndio foram verificados em 54,3% dos 5.563 municípios do país. As regiões Norte e Nordeste são as que concentram o maior número de cidades com queimadas: Maranhão (88%), Tocantins (82,7%) e Rondônia (80,77%).
Segundo a CNM, as queimadas na região amazônica, onde se concentra o problema, são comuns em razão da transformação das florestas em pastos e áreas para agricultura e manutenção destes locais. "O estudo, inédito, pode orientar e estimular os municípios a saber como agir localmente contra as queimadas", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
Em 53,5% das cidades brasileiras foram constatados casos de desmatamento. O Maranhão também é o Estado com mais cidades atingidas (84,8%), seguido de Pará, Ceará, Pernambuco e Bahia. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Maranhão, um trabalho para mapear as áreas de maior incidência de desmatamento e queimadas está sendo realizado para minimizar os impactos.
A secretaria diz que as queimadas nos pastos são um "vício comum" entre proprietários rurais da região sudoeste em períodos que antecedem o novo plantio. A ação das carvoarias ilegais também é apontada como causa.
Outros problemas
Terceiro problema com maior incidência no país, o assoreamento de corpos d'água afeta 53% da cidades, segundo a pesquisa.
Poluição e escassez de água atingem, respectivamente, 41,7% e 40,8% dos municípios. Neste quesito, após a Paraíba, que concentra mais municípios atingidos por escassez de água (76,7%), aparece o Rio Grande do Sul (61,1%). "Antes o Estado não sofria com falta d'água. Mas com as mudanças climáticas um dos maiores investimentos foi para abertura de poços nas cidades", diz Ziulkoski.
Outro dado que chama a atenção no estudo é o ranking dos Estados com mais municípios com incidência de poluição do ar. São Paulo não aparece entre os dez primeiros. Rondônia lidera a lista.