BEM VINDO AO SITE DESSE BAIRRO QUE FICA EM VITÓRIA, CAPITAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
Histórico do bairro
Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.
sábado, 23 de maio de 2009
Sylvia Earle recebe o Prêmio TED: proteger nossos oceanos
Dan Ariely asks, Are we in control of our decisions?
TEDTalks is a daily video podcast of the best talks and performances from the TED Conference, where the world's leading thinkers and doers give the talk of their lives in 18 minutes. Featured speakers have included Al Gore on climate change, Philippe Starck on design, Jill Bolte Taylor on observing her own stroke, Nicholas Negroponte on One Laptop per Child, Jane Goodall on chimpanzees, Bill Gates on malaria and mosquitoes, Pattie Maes on the "Sixth Sense" wearable tech, and "Lost" producer JJ Abrams on the allure of mystery. TED stands for Technology, Entertainment, Design, and TEDTalks cover these topics as well as science, business, development and the arts. Closed captions and translated subtitles in a variety of languages are now available on TED.com, at http://www.ted.com/translate. Watch a highlight reel of the Top 10 TEDTalks at http://www.ted.com/index.php/talks/top10.
Gasolina pela metade do preço por um dia. Vamos fazer o mesmo em Vitória?
Mas não se trata de uma "promoção" e sim de um ato de protesto promovido por várias organizações não-governamentais contra o excesso de tributos que o brasileiro paga. A manifestação acontece em mais três capitais: São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Quando as pessoas tomam conhecimento de que são pagadores de impostos, mesmo que indiretamente, elas ficam mais motivadas e legitimadas a participar deste debate. A alienação popular é muito ruim para a democracia - explica Paulo Uebel, diretor-executivo do Instituto Millenium, OGN que promove o protesto no Rio, junto com a Ordem Livre.
As vendas serão limitadas a 20 litros de gasolina por veículo. As senhas para abastecer com desconto serão distribuídas a partir das 10h e a venda se inicia às 11h. Somente os consumidores que tiverem a senha poderão abastecer com desconto e, após encerrada a cota de 4.000 litros, a ação será encerrada. O pagamento só poderá ser realizado em dinheiro. A diferença no preço do combustível será paga pelas entidades organizadoras.
- Quem gasta o dinheiro dos outros, gasta mal e irresponsavelmente. Se queremos um Brasil mais próspero, um dos primeiros passos é garantir que a renda das famílias brasileiras não seja tomada de suas mãos pelos impostos do governo. É mais do que uma questão de economia. É uma questão de justiça - complementa Diogo Costa, coordenador geral do Ordem Livre.
Em São Paulo, o protesto será realizado no Posto Ipiranga da Av. Sumaré, esquina com Dr. Franco da Rocha, em Perdizes. Serão oferecidos seis mil litros do combustível, ao preço de R$ 1,4624. Hoje, o litro sai por R$ 2,399. Às 9h, serão distribuídas 240 senhas, com limite de 25 litros por pessoa. O valor também deverá ser pago em dinheiro.
Sobre a gasolina, incidem hoje as cobranças da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), do Programa de Integração Social (PIS) e do Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos federais. Pelo produto, o consumidor paga ainda ao governo estadual o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 31%.
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro trabalhará 147 dias para dar conta do montante, que corresponde a 40,15% de seu rendimento.
- O objetivo é conscientizar a população da sobrecarga dos impostos, que têm impacto maior para quem ganha menos", diz Ricardo Salles, do Mises.
Para Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, iniciativas como essa fazem a sociedade reagir.
- É um processo lento, mas tem efeitos pontuais, como o fim da CPMF, por exemplo.
Para refletir juntos com as crianças
Série Mata Atlântica - TV TEM/Globo News - Luciene Miranda
A Mata Atlântica
Lei de Preservação da Mata Atlântica
Esse é o tema do novo filme da F/Nazca para a Fundação SOS Mata Atlântica.
WWF Brasil - Gente e Meio Ambiente
Children, See... Children do - Crianças vêem... Crianças fazem.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Pacto pela Restauração da Mata Atlântica
“A perda de cobertura florestal e a fragmentação dos remanescentes compromete a biodiversidade e os serviços ambientais da Mata Atlântica. É necessário reverter o processo de degradação e começar um amplo programa de recuperação dessa floresta. A restauração florestal deverá estar associada a outras ações, como a criação de Unidades de Conservação, mosaicos e corredores de biodiversidade, a promoção do uso sustentável dos recursos naturais e a eficácia de instrumentos de fiscalização e controle. Somente assim será possível manter vivo este bioma, que garante o abastecimento de água para quase 130 milhões de pessoas, além de ser um dos maiores repositórios de biodiversidade do planeta”, comenta Miguel Calmon, coordenador geral do Conselho de Coordenação do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.
Durante os últimos dois anos, especialistas de algumas das principais organizações que atuam no bioma realizaram um mapeamento que identificou 15 milhões de hectares de áreas potenciais para restauração na Mata Atlântica. A meta do Pacto é ter essa área restaurada até 2050, a partir de um esforço coletivo que também visa disseminar informações sobre técnicas de restauração florestal a fim de melhorar a qualidade dos projetos e monitorar as ações desenvolvidas em toda a Mata Atlântica, ampliando a eficácia do reflorestamento e os índices de sucesso. Além do setor privado, o Pacto irá estabelecer parcerias com os governos estaduais, municipais e o federal, que tem a meta oficial de preservar 10% do bioma.
A iniciativa conjunta também prevê a geração de trabalho e renda na cadeia produtiva da restauração por meio da manutenção das áreas, produção de mudas, coleta de sementes, valoração e pagamento por serviços ambientais. Os esforços também vão se concentrar em ações de facilitação do cumprimento do Código Florestal brasileiro através da adequação ambiental das propriedades rurais, por meio da averbação de reservas legais e áreas de preservação permanente nos 17 estados do bioma Mata Atlântica. Mais de 40 organizações já aderiram ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e a expectativa é que muitas outras estarão participando.
O Pacto pretende, ainda, realizar eventos regionais para garantir a adesão de atores locais, promover cursos e treinamentos para a capacitação em restauração florestal nas principais regiões da Mata Atlântica e o estímulo à formação de centros de excelência em reflorestamento e serviços ambientais. Além disso, também está prevista a criação de um fundo privado para apoiar as ações diretas de restauração e garantir a sustentabilidade e a escala dos esforços planejados.
As organizações que aderiram ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica até o momento são:
Associação Copaíba * Associação Flora Brasil * Associação Mico-Leão-Dourado * Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE * Associação para a Proteção do Meio Ambiente e da Vida - APREMAVI * Associação VALOR NATURAL * Care Brasil * Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN * Conservação Internacional * Conservation Strategy * Federação das Reservas Particulares do Estado de São Paulo - FREPRESP * Fundação Brasil Cidadão * Fundação Elvira Mascarim * Fundação O Boticário para a Proteção da Natureza * Fundação SOS Mata Atlântica * Governo do Estado de São Paulo * Governo do Estado do Espírito Santo * Governo do Estado do Rio de Janeiro * Instituto Água Boa * Instituto Ambiental do Paraná - IAP * Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica IA-RBMA * Instituto BioAtlântica * Instituto Cabruca * Instituto Cidades * Instituto de Biodiversidade * Instituto de Estudos Ambientais - MATER NATURA * Instituto de Estudos do Sul da Bahia - IESB * Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica - IPEMA * Instituto de Pesquisas Ecológicas * Instituto ECOAR * Instituto Ecosolidário * Instituto Estadual do Meio Ambiente – ES * Instituto Floresta Viva * Instituto IBiosfera - Conservação e Desenvolvimento Sustentável * Instituto Itapoty * Instituto Terra de Preservação Ambiental * Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo -LERF/ESALQ/USP * Ministério do Meio Ambiente - MMA * Movimento de Defesa de Porto Seguro * ONG Preservação * Programa da Terra - PROTER * Rede de ONGs da Mata Atlântica - RMA * RPPN de Baturité * Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo * Secretaria do Meio Ambiente do Município de Pardinho (SP) * Sociedade de Proteção da Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS * Sociedade para a Conservação de Aves do Brasil - SAVE Brasil * The Nature Conservancy * União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN * Universidade Federal de Pernambuco - UFPE * Vale * WWF- BRASIL *
Restaurar é preciso
Para o sucesso das ações de restauração e redução dos custos envolvidos neste processo de forma a guiar os passos do Pacto foi desenvolvido o ‘Referencial Teórico sobre Restauração Ecológica da Mata Atlântica. Elaborado pelo Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) da ESALQ/USP, o documento contém metodologias e informações técnicas sobre reflorestamento e pretende apoiar o engajamento de atores importantes para o alcance das metas. Para obter a escala necessária para o seu sucesso, o Pacto formará uma grande rede de colaboradores, projetos, associações, redes de sementes, comunidade e indivíduos comprometidos com a restauração dessa importante e altamente ameaçada floresta.
A restauração florestal traz vários benefícios para a biodiversidade e para a sociedade, entre eles: o aumento de conectividade entre os remanescentes florestais, viabilizando a troca genética e assim a proteção da biodiversidade; a regulação do clima e a mitigação dos efeitos de gases estufa; a proteção hídrica por meio das matas ciliares que filtram sedimentos e poluentes; a proteção do solo, minimizando a erosão e a sua degradação; além de garantir o fornecimento de diversos produtos, como madeiras, plantas medicinais e outros.
Objetivos do Pacto para a Restauração da Mata Atlântica
Para conhecer mais sobre a iniciativa, visite: www.pactomataatlantica.org.br ou entre em contato com a secretária da coordenação do Pacto pelo telefone: (11) 2232-2963
Mata Atlântica
A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1,36 milhão de km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí). Hoje, restam 7,26 % do que existia originalmente. 93% já foi devastado!
É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas. Vivem na Mata Atlântica cerca de 122 milhões de habitantes ou mais de 67% da população do País.
O Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, tramitou por 14 anos no Congresso Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula em dezembro de 2006. O Brasil já tem mais de 700 RPPNs reconhecidas, sendo que quase 500 delas (67%) estão na Mata Atlântica. Das 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica.
Vivem na Mata Atlântica:
992 espécies de pássaros
197 répteis
372 anfíbios
350 peixes
Benefícios:
Sete das nove bacias hidrográficas brasileiras
Regulagem do fluxo de mananciais hídricos
Controle do clima
Fonte de alimentos e plantas medicinais
Lazer, ecoturismo, geração de renda e qualidade de vida
Pressão:
Habitada por 67% da população brasileira, 122 milhões de pessoas
Extração de pau-brasil, ciclos econômicos de cana-de-açúcar, café e ouro
Agricultura e agropecuária
Exploração predatória de madeira e espécies vegetais
Industrialização, expansão urbana desordenada
Poluição
Caminhão SOS Mata Atlântica percorrerá 40 cidades para divulgar valor desta floresta
22 de Maio – Dia Internacional da Diversidade Biológica
Criado em 1993 pelas Nações Unidas, o Dia Internacional da Diversidade Biológica visa chamar a atenção para a importância da conservação da biodiversidade, convidando em 2009 à reflexão sobre os efeitos nocivos das espécies exóticas invasoras.
As Nações Unidas proclamaram do dia 22 de Maio como o Dia Internacional da Diversidade Biológica com o intuito de promover a consciencialização da sociedade relativamente aos problemas que a biodiversidade enfrenta actualmente.
Quando criada em 1993 e nos anos que se seguiram a ocasião celebrou-se a 29 de Dezembro, dia da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica em 1993. No entanto, no ano 2000 a Assembleia Geral das Nações Unidas alterou a data de celebração para 22 de Maio, data em que o texto da convenção foi aprovado em 1992. Isto deveu-se, em parte, à impraticabilidade da data original, coincidindo com o período festivo do fim do ano, o que dificultava a organização das celebrações.
Depois de em 2007 o dia ter sido dedicado ao tema da Biodiversidade e Alterações Climáticas e de em 2008 ter sido focada a relação entre a Biodiversidade e a Agricultura, em 2009 o dia 22 de Maio convida à reflexão sobre as espécies exóticas invasoras e os seus efeitos nocivos sobre a Biodiversidade (saiba mais sobre o tema em www.cbd.int/idb/2009).
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Repúdio ao comentário ABSURDO de um internauta em site de Vitória
Fradinhos: MP pede que prefeitura pare obras de casa popular
O Ministério Público Estadual recomendou à Prefeitura de Vitória que parasse as atividades e obras de casas populares, em Fradinhos. O órgão entende que a área em questão não pode ser utilizada para esse fim, por ser considerada uma zona de preservação ambiental permanente.
A proposta da Prefeitura de Vitória é construir 113 casas populares no bairro, em uma área de 35 mil m2 entre Fradinhos e Romão. Tudo isso dentro do Plano de Desenvolvimento Local Integrado (Programa Terra Mais Igual), com a finalidade de executar ações integradas de habitação, saneamento e inclusão social.
A comunidade, no entanto, é contra a realização do projeto, justamente porque o bairro perderia sua principal característica: a de ser conhecido como o "pulmão da Capital". Hoje, Fradinhos é o bairro de Vitória com maior reserva preservada da Mata Atlântica.
Segundo o promotor Gustavo Senna Miranda, a intenção do Ministério Público é justamente resguardar o meio ambiente do bairro. "Essa notificação foi a forma encontrada para evitarmos futuras demandas, ou seja, para informar ao gestor municipal que estamos em desacordo com a construção do conjunto habitacional na área", ressaltou Senna.
Notificação
A notificação recomendatória foi expedida pela 12ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória, no dia 7 de maio, e foi entregue à prefeitura no dia seguinte. A partir dessa data, o município tem o prazo de 15 dias úteis para se manifestar sobre o assunto.
Ainda segundo o documento do MPES, foram enviados à promotoria diversos relatos que mostraram que a prefeitura teria realizado uma limpeza radical na área, com a retirada total da vegetação existente, inclusive a de várias espécies nativas de mata atlântica.
A coordenadora do Projeto Terra Mais Igual, Margareth Saraiva, explicou que várias alternativas foram estudadas pela PMV, mas a equipe técnica definiu a área de Fradinhos, como a melhor para a construção das casas, devido às características de degradação do terreno e à necessidade de se fazer o assentamento. Margareth contou, ainda, que a notificação está sendo analisada pela Procuradoria Geral do município.
Custo
R$ 55 milhões
Esse é o valor total do orçamento do projeto da construção de um conjunto habitacional, em Fradinhos.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Reassentamento em Fradinhos e o posicionamento do Ministério Público
Faz alguns meses, quase dois anos na verdade, que os moradores de Fradinhos descobriram por acaso que a Prefeitura de Vitória/ES – PMV, tinha em mente a construção de um condomínio habitacional no referido bairro.
A área escolhida é particular e até novembro de 2008 o proprietário não podia apresentar projeto algum para a mesma, nem mesmo a construção da sua casa própria. Alguns moradores da mesma região foram impedidos de executar projetos próprios, outros foram multados devido a intervenções irregulares.
Fradinhos é um dos bairros com mais áreas verdes da cidade de Vitória e é um bairro “sem saída” visto que cercado por morros protegidos por leis ambientais tanto municipais quanto estaduais e federais. A área onde a PMV deseja executar o projeto com mais de cem habitações está em um destes morros.
A comunidade começou, então, a se movimentar para obter mais informações sobre o projeto. Algumas das informações estavam no site da PMV, outras na mídia, inclusive em sites internacionais.
No site da PMV ficamos sabendo, por exemplo, que as comunidades de onde sairiam os novos moradores tiveram desde 2006 mais de 70 reuniões com a PMV para deliberar sobre o projeto. Fradinhos sequer foi informado da existência do mesmo. Confiram aqui: http://www.vitoria.es.gov.br/diario/2007/0619/intervencao_morro02.asp.
Em novembro de 2008 a PMV edita o Decreto 14.090 que faz o que ela chama de “ajuste de Zoneamento” da área citada em uma tentativa de tornar possível a execução do projeto. O Decreto está aqui: http://sistemas.vitoria.es.gov.br/webleis/Leis/D14090.PDF.
A partir destas e outras constatações a comunidade procurou a mídia e em um destes momentos foi possível uma matéria com os dois lados manifestando suas opiniões sobre o assunto.
Para nossa surpresa algumas das informações da PMV publicadas após entrevista com a Coordenadora do Projeto Terra Mais Igual, Margareth Batista Saraiva Coelho, foi que a escolha do local devia-se a dois motivos: a degradação da área e a necessidade de fazer o assentamento. A PMV não percebe que necessidade de se fazer uma obra não é justificativa para fazê-la em qualquer lugar que seja. Nem que as leis de proteção ambiental não são apenas para os seres vivos que existem sobre a terra e/ou dela necessitam. As leis ambientais protegem a área, independente de como ela esteja. Pior ainda se a Administração Pública não protege áreas que por ela deveriam ser cuidadas e mantidas conforme determinam as leis. Confiram esta matéria jornalística aqui: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2008/12/42676-moradores+de+fradinhos+nao+querem+casas+populares+em+area+ambiental.html.
Atento à polêmica o Ministério Público do Espírito Santo, através da Curadoria do Meio Ambiente e Urbanismo (12ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE VITÓRIA), decide manifestar-se no dia 7 de maio de 2009. A ação foi feita através de uma Notificação Recomendatória de número 0006-09 (Ref.: Inq. Civil nº 003/2009).
Nela o Ministério Público solicita à PMV que se abstenha de realizar quaisquer atividades e obras relativas à construção de casas em Fradinhos, bem como a retirada de máquinas e equipamentos do local, solicitando ainda que seja revogado o Decreto 14.090 de 11 de novembro de 2008, eivado de ilegalidades, e que comunique ao mesmo, no prazo de 15 dias úteis, as providências realizadas.
Fradinhos é conhecido como o Pulmão de Vitória. Muitos moradores escolheram o bairro devido às suas características ambientais. Nada mais adequado, portanto, que executemos ações e tomemos posicionamentos contrários a qualquer proposta que venha a causar danos ao Meio Ambiente, principalmente em áreas de proteção ambiental protegidas por leis.
Outros argumentos além deste não serão aceitos quando o assunto é a preservação ambiental. Estávamos certos desde o início da coerência de nossa posição. O Ministério Público atesta nossas convicções.
Além de tudo isto, existem por exemplo outras opções locacionais para o reassentamento dentro de um dos bairros afetados pelas desapropriações. Existe ainda um programa da própria PMV chamado Bônus Moradia que em um resumo bastante simplório seria outra moradia a ser escolhida pelo morador em troca da desapropriação.
A escolha da PMV, construir em topo de morro, é uma solução de moradia apenas. Se as pessoas que viessem a receber estas casas (que seriam financiadas aos moradores, inclusive) não tiverem meios próprios de locomoção e não utilizarem o transporte coletivo estariam sujeitas a subir e descer 3 (três) lances de ladeira até as casas ou uma outra ladeira incrivelmente tortuosa, longa, íngreme, com espaço para apenas dois veículos em mão dupla, sem via para pedestres, sem via para meios de transporte com 2 (duas) rodas, além de pouco iluminada, completamente desabitada e que ainda por cima passa pelo meio da floresta.
A posição de Fradinhos é clara e de acordo com as leis: áreas de preservação ambiental devem ser conservadas e disponíveis apenas para o meio ambiente. Nelas nenhum ser humano pode interferir com suas construções, quaisquer que sejam.
Não entendendo até agora a disposição da PMV de executar tal projeto da forma escolhida e batendo palmas para o Ministério Público do Estado do Espírito Santo, em especial ao Promotor Dr. Gustavo Senna Miranda, despedimo-nos.
Estamos e estaremos atentos!
Equipe do site Bairro Fradinhos - Vitória/ES
terça-feira, 19 de maio de 2009
Os bancos: como fazer as filas andarem rápido dentro da lei
(Omitindo o remetente pois não tenho autorização para divulgar seu nome)
'Vivi essa semana uma experiência que confirmou uma suspeita...
Há cerca de um mês eu entrei no Banco X para fazer um pagamento e, quando vi o tamanho da fila, pensei: 'Vou ficar horas aqui dentro'.
Foi quando me lembrei da lei que entrou em vigor na capital paulista (e no Brasil), que regula o tempo máximo de espera em fila bancária. Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais, e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS.
Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila, pois se o tempo excedesse, eu encaminharia o papelucho para a prefeitura multar o banco.
Entrei na fila, e notei que de repente aquele som que sinaliza caixa desocupado, começou a tocar com maior freqüência, e a fila foi diminuindo rapidamente.
Quando cheguei ao caixa, ele solicitou a senha para autenticar, e eu fiquei intrigado. No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo?
Examinei então os dois horários, entrada e saída e constatei que foram 17 minutos de fila. Eu esperava ficar mais de uma hora.
Percebi que quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente.
Hoje, fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa. Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele, fazendo cara de bobo, perguntou: - 'Que senha? Não tem senha. Entre na fila. '
Eu insisti.
Ele disse que não sabia de senha alguma...
Procurei os caixas e notei uma plaquetinha discreta que dizia: 'Se necessitar senha, solicite ao caixa'.
Pedi a senha ao caixa, e ele fez outra cara de bobo e disse: 'Que senha?' Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha. Então eu exigi: 'A senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei...' O caixa meio contra vontade forneceu a senha e eu entrei na fila.
No início continuou lenta, quase não andava. De repente, o mesmo fenômeno, começou o som que não parava mais, e a fila foi rapidamente diminuindo.
Quando cheguei ao caixa, desta vez não foi surpresa, ele pediu a senha pra autenticar, e após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por trás dos caixas, com cara de gerentona, e em resposta à pergunta dela de...'E aí? Tudo bem?' O caixa respondeu. 'BELEZA'.
Matei a charada! 'BELEZA' foi a constatação que o caixa fez.
Fui atendido em 14 (quatorze) minutos.
E a gerentona então deu um sinal que eu entendi que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados para atender ao público.
MORAL DA HISTÓRIA - Existe sim um número de funcionários nos bancos, suficiente para atender dignamente o público, porém eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone, enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila.
Eu não fico mais.
Cada vez que entrar em um banco, exija sua senha com o horário. Vamos lutar por esse direito obtido.
Não sejamos bobos... É só a gente divulgar e insistir para a lei ser cumprida.
AFINAL ELES NÃO NOS POUPAM, cobram Encargos, Tarifas, Cestas, Taxas, todas abusivas.
Se gostou, NÃO se esqueça de repassar a seus contatos!!!!
Derrubada de árvore em obra da Petrobras revolta moradores da Praia do Canto
A derrubada de uma árvore no canteiro de obras da nova sede da Petrobras, na Praia do Canto, em Vitória, surpreendeu e revoltou moradores da região. É apenas mais uma polêmica, depois da que envolveu a construção de um parque na região para compensar a área desmatada. Aconteceu no sábado (16). A cena revolta os mais ambientalistas. Moradores do bairro ainda reclamam da ausência de área verde no local.Foto: Reprodução
O vídeo foi gravado pelo farmacêutico Luiz Farias, que mora em um prédio próximo. De uma janela, em uma câmera digital, ele gravou a hora em que a árvore foi derrubada. Segundo ele, essa foi apenas uma das muitas árvores já derrubadas na área.
"Em um momento em que se fala tanto em sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, aquilo me chamou atenção. Primeiro eles tentam com um motosserra, a árvore fica balançando de um lado para o outro, depois o trator derruba de uma só vez. Tratando-se de uma empresa desse porte, aquilo me surpreendeu", afirmou.
Outro morador, que também presenciou a derrubada, lamenta o ocorrido. Segundo o funcionário público Roger Pádua, a cena foi lastimável. "Eu senti, de verdade, como se fosse um ser humano. Afinal, é um ser vivo. É como se estivessem matando alguém. Eu tenho sítio e gosto muito de plantas. E foi uma cena lastimável. Demorou muito tempo até que ela fosse derruba. E foi de uma forma brutal", opinou.
A Petrobras informou, por meio de assessoria de imprensa, que a árvore retirada, uma mangueira, ocupava um local onde haverá uma via de circulação interna. "Essa árvore foi mantida nesse período por motivos operacionais, mas sua retirada já estava planejada desde o início da obra", afirmou a estatal, por meio de nota. As demais árvores no terreno serão mantidas, garante a empresa.
Caminhada Ecológica: informações preliminares
9ª Caminhada Ecológica ao Parque
Estadual da Fonte Grande
Dia 7 de junho de 2009
Domingo, às 8 h – concentração na Praça Áureo Monjardim, Fradinhos – Vitória/ES
“LEI DA MORDAÇA” : PREFEITO JOÃO COSER TENTA FECHAR JORNAL
Por : Pettersen Filho
Demonstrando toda a truculência e arrogância que pode possuir um Administrador, quando detêm o “Cetro do Poder” na sua mão, utilizando-se da Máquina Pública para a satisfação das suas vontades pessoais e egoísticas, o Prefeito de Vitória/ES, João Carlos Coser, do PT – Partido dos Trabalhadores, cumpriu em parte a ameaça de Interditar a sede do Jornal Grito Cidadão/ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, remetendo para o local uma Equipe de Fiscais, que autuaram a Associação pela suposta falta de Alvará de Licença e Localização.
Na verdade, a Ação da Fiscalização do Prefeito João Coser não é nova, nem legal, posto que há cerca de dois meses atrás, também, sentindo-se incomodado com a forma aguerrida com que a Associação vem militando, em favor da Cidadania e dos Direitos Individuais, seja no âmbito do Procon Municipal, ou perante o próprio Poder Judiciário, quando interpõe ações em favor do Consumidor, Coser, provavelmente irritado, por ver muitos dos seus possíveis Padrinhos Políticos e Financiadores de Campanha molestados, via competente ação legal na Justiça, enquanto o seu Procon Municipal se mostra desinteressado ou inerte, vê na Associação, isenta e apartidaria, uma séria concorrência com a Instituição Municipal, por fazer em várias situações as incumbências que seriam compatíveis com o Procon, ao representar o Consumidor ante ao Poder Econômico.
Contudo, o que inovou-se, na ira insana demonstrada pelo Prefeito Coser, na Ação dos seus asseclas, é que, a despeito do Recurso apresentado, de protocolo nº 693924/2009, quanto a autuação anterior, pelos mesmos agentes, em que a Associação apresentou a sua Defesa, inclusive fato a ser uma Sociedade Civil sem Fins Lucrativos, preconizada por Lei Federal, portanto dispensada do recolhimento aos cofres municipais, e ademais, da “permissia vênia” do Sr. João Coser, é que o tal Recurso encontra-se ainda em tramites, não tendo sido, ainda, decidida a apelação, sendo, portanto, o novo Auto ilegal e truculento.
Na verdade, o que se ambiciona,via Serviço de Postura Municipal, é o simples fechamento, total e inapelável, da Associação de Defesa da Cidadania , em especial do seu apêndice informativo, o Jornal Grito Cidadão , quem vem denunciando as atrocidades do Governo Coser, quando recorre a sua Guarda Civil Municipal, armada e perigosa, na repressão aberta ao crime, muito das vezes abordando indivíduos inocentes, via policiamento ostensivo, para o qual não está preparada, e, sobretudo, para o qual não tem permissão legal, segundo o artigo 144 da Constituição Federal, objeto de repetidos hábeas corpus pela ABDIC (Processo Nº 100.08.003790-4 TJES) e, o que vem incomodando Coser, cujo Comandante da Guarda Municipal, José Gomes Rodrigues, ora, Processa a ABDIC (Processo Nº 02408519777-4), por suposta Calúnia, numa sórdida tentativa de intimidação.
Aliás, por denúncia da Associação, pesa no Ministério Público Eleitoral uma Representação contra Coser (Protocolo Nº 16704 TREES), sob a chancela de Uso da Maquina Publica e do Poder Econômico nas ultimas eleições, ainda dependendo de Parecer do Órgão.
Outra pedra no sapato de Coser é a Ação Popular que a Associação tem, há mais de dois anos (Processo Nº 024.07.012321-1 TJES), contra a instalação da Sede da Petrobrás na Av. Nossa Senhora da Penha, obra tocada pela suspeita Empresa Norberto Orderbrecht , a peso de ouro, numa área tida como de Preservação Ambiental, ora, totalmente desolada.
Assim, o que se têm como certo, na atual Autuação da ABDIC pela Administração Coser é uma sórdida tentativa de Censura.
É o advento ilegal e tinhoso da “Lei da Mordaça”, em Vitória – Capital do Estado do Espírito Santo, a fim de que se varra a sujeira da Administração de Coser para debaixo do tapete.
A Associação Brasileira de Defesa do Individuo e da Cidadania, por apego a sua Norma Estatutária, e valores que defende, não se calará.
Afinal, já dizia o Poeta: “A Liberdade jamais morrerá, enquanto os Homens morrerem por ela.”
... E temos dito!