Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dia Mundial do Meio Ambiente terá várias ações educativas em Vitória

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
Publicada em 29/05/2009, às 15h00

Samira Gasparini

Exposição Manguezal Multiplos Olhares

Na terça-feira (02, será aberta a exposição "Manguezal: Múltiplos Olhares" que acontecerá na biblioteca do Iema, às 9 horas

A Prefeitura de Vitória, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam), promove, a partir da próxima terça-feira (02), atividades sobre o meio ambiente. As ações, que seguem até o dia 25, incluem Circuito Tela Verde, palestras e Passeio Ciclístico, dentro das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Para abrir a programação, a Prefeitura de Vitória firmou convênio inédito com o Ministério do Meio Ambiente e vai lançar, nesta terça-feira (02), o Circuito Tela Verde de vídeos. Ao mesmo tempo realizará ações de educação ambiental e de formação de multiplicadores para o uso de vídeos na área ambiental.

Ainda na terça-feira, a Semmam, em parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), abre a exposição "Manguezal: Múltiplos Olhares" que acontecerá na biblioteca do Iema, às 9 horas.

Na ocasião o artista Fabiano Moraes fará contação de história para o público e durante a permanência da exposição no local, a equipe do Iema fará a recepção de escolas desenvolvendo diversas atividades lúdico-educativas.

Apresentação teatral

Já, na sexta-feira (05), vai ocorrer a apresentação do "Projeto de Ações Educacionais", do Projeto Ecos do Bem, em parceria com a Secretaria Municipal de Gestão Estratégica (Seges), das 7 horas às 19 horas. As atrações serão apresentação teatral, musicais e barracas. O evento será realizado no Parque Municipal Horto de Maruípe.

A comemoração segue, às 14 horas, com a palestra: "Água: Problema Atual e Futuro", ministrada pela subsecretária de Gestão Ambiental da Semmam, Cidinéia Maria Fontana, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

"A cada 24 minutos, no Brasil, uma criança morre por causa de doenças diarréicas provocadas pela ingestão de água contaminada. Embora seja considerado um recurso renovável, a água é um bem finito. Seu uso indiscriminado tem causado, em algumas regiões, severas alterações em sua quantidade e qualidade", disse.

Cidinéia acrescenta que algumas atividades degradantes, como desmatamentos, despejos em efluentes, manejos agropecuários indevidos e despejo de lixo nos corpos d'água, vem contribuído para a escassez hídrica e a piora da qualidade da água.

Foto Divulgação

Circuito Tela Verde

O Circuito Tela Verde abrirá a programação de atividades em comomeração ao Dia Mundial do Meio Ambiente

Passeio ciclístico

No domingo (07), haverá um Passeio Ciclístico, em parceria com a Vale e o Armazém das Bicicletas. A saída vai ocorrer às 8 horas no Parque Pedra da Cebola, Parque Moscoso e no Parque da Vale. O encontro dos ciclistas será na Praça da Ciência e conta com o apoio da Federação Espíritossantense de Ciclismo.

Para fechar o mês de atividades, no dia 25 de junho será realizado o encerramento do Circuito Tela Verde no Cine Metrópolis, às 19 horas, com a Mesa Redonda "Uso do Vídeo na Educação Ambiental".

A mesa contará com a presença de representantes da Prefeitura, do professor doutor Hiran Pinel, da presidente do Conselho Municipal de Cultura, mestre Saskia Sá e do biólogo e cineasta, Clóvis Mendes.

"A Prefeitura de Vitória trabalha, sobretudo, pela proteção e recuperação do Meio Ambiente, mas queremos que junho seja lembrado como um mês onde as pessoas possam conhecer nossos projetos, mostrar suas ideias, e principalmente, suas atitudes na proteção e recuperação do Meio Ambiente", explica o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Roberto Valentim.


Comentário: leiam outros artigos clicando nos links abaixo e tirem suas próprias conclusões:


e



PROGRAMAÇÃO:

02/junho

Oficina para multiplicadores: “O Uso do Vídeo na Educação Ambiental”

Local e parceiros: Centro de Referencia da Juventude (Av. Vitória)

  • Oficina 1: 8 às 11 horas - Oficineiro: CRJ + Jefferson Albuquerque
  • Oficina 2: 14 às 17 horas - Oficineiros: CRJ + Saskia Sá

De 03 a 25/junho

Calendário básico do Circuito Tela Verde

  • Centros de Educação Ambiental: Parque Pedra da Cebola (visitantes e escolas), Parque Barreiros (comunidades, escolas e grupos de terceira idade), Parque Gruta da Onça (comunidades e escolas), outros a confirmar
  • No Cine KBça / CRJ, todas as quartas-feiras à noite (jovens)
  • Em associações comunitárias parceiras dos nossos trabalhos, Ecos do Bem, Grupo ReciclaFolia
  • Em escolas, grupos comunitários, instituições que tiverem representantes na oficina para multiplicadores

25/junho

Mesa redonda: “O Uso do Vídeo na Educação Ambiental”

Local: Cine Metrópolis - UFES

Horário: 19 às 21 horas

Abertura: técnico do MMA (nome à confirmar)

Mediação: Antônio Claudino de Jesus

Debatedores: Hiran Pinel, Saskia Sá

Convidados: Cloves Mendes

Oficineiros CRJ

Em nome da equipe organizadora,

Rosa Rasuck, analista cultural

SEMMAM/GEA/CEA-Parque de Barreiros

3345-1332 / 3382-6585 / 8821-3684

Circuito Tela Verde abre comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente em Vitória

Fonte: PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA
Publicada em 29/05/2009, às 15h00

Foto Divulgação

Circuito Tela Verde

O objetivo do circuito é estimular atividades de educação ambiental por meio da linguagem audiovisual

O Circuito Tela Verde vai abrir as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente na Capital, nesta terça-feira (02). O projeto vai contar, além da exibição dos vídeos na programação, com ações de educação ambiental e de formação de multiplicadores nesta área.

Para a oficina preparatória, "Uso do Vídeo na Educação Ambiental", e cujas inscrições e informações vão até esta sexta-feira (29), na Gerência de Educação Ambiental (3382-6585), são esperados professores e estudantes de comunicação que trabalham com Educação Ambiental.

O objetivo é estimular atividades de educação ambiental por meio da linguagem audiovisual, com uma mostra de vídeos que traz experiências de projetos nesta área.

A mostra acontecerá em todas as regiões brasileiras, incluindo estruturas educadoras como Salas Verdes, instituições articuladoras de coletivos educadores, pontos de cultura, cineclubes, instituições de ensino, associações comunitárias e organizações indígenas.

Cada espaço receberá um kit contendo cinco DVD's, manual de orientações sobre como organizar a mostra e o material de divulgação.

De acordo com a gerente de Educação Ambiental da Semmam, Priscila Laurentino Merçon, os vídeos foram produzidos como parte de um processo de educação ambiental, de caráter crítico e participativo, com envolvimento direto das comunidades em sua produção, utilizando metodologias de educomunicação.

Blog do Circuito Tela Verde - http://circuitotelaverde.blogspot.com
Utilize o blog para esclarecer dúvidas, obter mais informações sobre os vídeos, e transferir (download) o Manual de Organização da Mostra, Roteiro de Avaliação e materiais de divulgação.

http://circuitotelaverde.blogspot.com

Hotel de R$ 25 mi pode ser demolido em SP

Fonte: TERRA MAGAZINE

Empreendimento, construído em Campos do Jordão para funcionar como resort, teria sido construído em área de preservação. Veja o vídeo da matéria clicando aqui: http://terratv.terra.com.br/Noticias/Brasil/4194-235229/Hotel-de-R$-25-mi-pode-ser-demolido-em-SP.htm.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Em nova ação, MPES pede a proibição do Water Front

Fonte: A GAZETA
28/05/2009 - 15h03 (Letícia Gonçalves - gazeta online)

foto: Divulgação
Reprodução do projeto Water Front, em Vitória
Galeria de Fotos
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) propôs nesta quarta-feira (27) uma nova ação civil pública contra a prefeitura de Vitória e a Nova Cidade Empreendimentos. O promotor Gustavo Senna entende que a proibição de edificação das torres do 'Water Front' na Enseada do Suá é a única forma de ser observado "o equilíbrio harmonioso estético-paisagístico entre os elementos artificiais e naturais, dentro de uma visão de desenvolvimento sustentável para uma melhor qualidade de vida". A ação tramita na Vara da Fazenda Pública Municipal de Vitória.

A análise do projeto já está provisoriamente suspensa por decisão da Justiça Estadual. Nesta nova ação, o MPE reforça pedidos já feitos na ação cautelar e reforça o pedido para que o empreendimento seja analisado de acordo com as regras do Plano Diretor Urbano (PDU) de 2006 e não de 1994, vigente à época em que o projeto foi apresentado.

O consultor imobiliário José Luis Kfuri diz que o projeto está dentro da legalidade e que a área da Enseada sempre esteve destinada à construção imobiliária. "Esse terreno tem mais de 30 anos que foi adquirido com o objetivo de construir um empreendimento imobiliário ancorado pelo Shopping Vitória. O loteamento demorou 10 anos para ser aprovado devido à burocracia. Cinco anos levou a determinação da prefeitura analisar e foram feitos novos estudos para fazer um projeto modificativo, atendendo aos anseios da sociedade".

Kfuri lembra que o plano original, que previa a construção de 13 torres, foi modificado para seis. "O que a gente fica impressionado é como que se condena alguém que não cometeu um crime, que não vai cometer, mas você acha que vai, então você condena".

No entanto, na época em que o terreno foi adquirido e depois, quando o projeto foi apresentado, as regras quanto à construção e urbanismo em Vitória eram diferentes. Mesmo assim, Kfuri argumenta que o projeto deve ser analisado de acordo com o PDU de 1994 e não o de 2006, porque "é a lei", afirmou. O consultor imobiliário disse que a Nova Cidade recorrerá de decisões judiciais contrárias ao empreendimento.

Impacto urbano

Na ação proposta pelo Ministério Público, o impacto paisagístico da construção na Enseada do Suá é um dos pontos mais questionados. O texto cita o relatório do Iphan alegando que "a presença do mar, das Ilhas do Boi e do Frade, do Morro do Moreno, do Outeiro do Convento da Penha, da Ponte Darcy Castelo de Mendonça (3ª Ponte), somados a uma ampla visibilidade de céu e à presença de massa vegetal significativa: dotam essa paisagem de relevante potencial paisagístico".

Potencial que, segundo a ação, ainda com base na análise do instituto, estaria ameaçado pelo empreendimento. "O 'Water Front' constituiu uma afronta ao conjunto paisagístico e arquitetônico do Convento da Penha".

O consultor imobiliário José Luis Kfuri discorda. De acordo com ele, vários estudos foram feitos e outros estão em andamento para analisar todas as variáveis possíveis que possam impactar a paisagem do entorno do empreendimento e no cotidiano de quem circula pelo local.

"Você acha que alguém é maluco de fazer um empreendimento a qualquer preço? Não é isso, muito pelo contrário. Está se estudando toda a urbanização, a inserção do empreendimento no processo da paisagem da cidade do iate até o Hortomercado", finalizou.

A ação

A ação pede também que um estudo de impacto sobre a vizinhança e audiências públicas sejam realizadas e que seja estipulada a consulta e a anuência do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) sobre o assunto.

O promotor Gustavo Senna Miranda entende que a "as regras do PDU atual são meio nebulosas. A gente entende que o juiz deve dar um balizamento maior para proteger o urbanismo", afirmou. Entre os itens "nebulosos" em relação ao PDU 2006, o promotor Gustavo Senna diz que para o MP, o local deve ser considerado de ocupação restrita, de forma a não comportar um empreendimento do porte do Water Front. "A área é circundada de área de ocupação restrita, então há contradição", argumenta o promotor.

A Prefeitura de Vitória foi procurada para falar sobre o assunto, mas até o momento não emitiu qualquer explicação ou comentário referente aos os itens "nebulosos" elencados pelo promotor Gustavo Senna.

Confira a ação na íntegra


Legalidade


Entenda o caso

Nova Cidade. O projeto apresentado em 2005 previa a construção de 13 prédios residenciais, de até 19 andares cada, ao lado do Shopping Vitória, na Enseada do Suá

Impacto. Para moradores da região e Ministério Público, o empreendimento inicial geraria impactos e comprometeria o patrimônio histórico ao criar uma barreira que impediria a visão do Convento da Penha

Justiça. A pedido do MPES, a Justiça determinou a suspensão da análise do projeto, mas liberou a avaliação pela prefeitura depois de três anos

Water Front. Com um novo nome e mudanças na quantidade de prédios, a proposta foi reapresentada ao Conselho do PDU e a tramitação com base no PDU de 1994 foi aprovada. Seriam construídos seis prédios, dois deles com 28 andares e outros quatro com 30 andares. Para os donos do negócio, a lei está sendo cumprida rigorosamente com a nova proposta.

Iphan. O Iphan emitiu novamente parecer contrário à construção dos prédios com base na nova proposta apresentada, que reduz a quantidade de edifícios e aumenta o vão entre eles. A Procuradoria Federal também entrou na justiça pedindo a anulação da tramitação do processo administrativo.

Ação. O MPES pediu novamente que a Justiça suspenda o processo administrativo, além de obrigar o município a submetê-lo ao crivo do Iphan. A Justiça Estadual concedeu a liminar pedida pelo MPES.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Onde podemos encontrar a Mata Atlântica e como preservá-la?

Fonte: NOVA ESCOLA

Restam apenas 7% da mata que havia na época do descobrimento


Mata Atlântica cobre 17 estados brasileiros. Foto: Irimar José da Silva
Mata Atlântica cobre 17 estados brasileiros.
Foto: Irimar José da Silva

Para falar da Mata Atlântica, primeiro é preciso entender o que ela é. Segundo explica Carolina Mathias, engenheira florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, "podemos defini-la como um bioma com vários ecossistemas, que tem desde mangue até floresta tropical". Ou seja, a Mata Atlântica não é apenas aquela floresta atlântica que se vê perto do litoral, mas um bioma ou uma junção de ecossistemas com características comuns e com processos ecológicos que se interligam. Nesse caso, essas características seriam, além da ocorrência geográfica, a proximidade com o litoral e as formações florestais em um contínuo, que se estende até o serrado, a caatinga ou os campos. "Outro ponto importante é que a Mata Atlântica tem árvores grandes e de dossel contínuo, ou seja, com copas que se tocam", diz Carolina Mathias. Esse bioma ainda tem mais de 22 mil espécies, quase nove mil delas endêmicas (que só existem nesse bioma), superando a biodiversidade da Amazônia. Infelizmente, 383 desses animais e plantas estão ameaçados de extinção. A extensão territorial da Mata Atlântica também impressiona,– vai desde o Rio Grande do Sul até o Piauí, cobrindo 17 estados. Originalmente, ela compunha 15% do território brasileiro, mas hoje só restam 7% desse bioma.

Hoje, a Mata Atlântica ainda pode ser encontrada em quase todo o país (menos no Mato Grosso, Maranhão e Região Norte), mas em pequena quantidade. A maior concentração está no Vale do Ribeira, em São Paulo. Ao todo, existem 860 unidades de conservação da Mata Atlântica no Brasil, que vão de pequenos sítios até parques estaduais. Muitos desses parques são abertos à visitação e podem ser uma boa forma de conscientizar os alunos da importância de preservar o meio-ambiente. Beatriz Siqueira, coordenador do projeto Mata Atlântica vai à Escola da Fundação SOS Mata Atlântica, conta que existem vários projetos em andamento para tentar salvar o que ainda resta do bioma. "O que está sendo feito hoje são ações de restauração e replantio de árvores que compõem a flora original da mata. Também estão sendo criadas muitas áreas de conservação, principalmente em propriedades particulares", diz. A ecóloga ainda explica que cada um de nós pode ajudar a manter a floresta em pé com ações do dia-a-dia, como economizar água, energia elétrica e diminuir a poluição. "Se cada um de nós gastar menos energia, por exemplo, vamos precisar de menos hidrelétricas, o que ajuda a manter a mata. Pois para construir uma usina é preciso desmatar e inundar uma grande área de floresta", diz Beatriz. Preservar a Mata Atlântica ainda pode ajudar a diminuir o aquecimento global. Isso porque, além da floresta ser responsável por absorver carbono, é muito comum no Brasil fazer queimadas para transformar a mata em área de agropecuária. E esse tipo de ação é o principal responsável pelas emissões de carbono no nosso país. Por outro lado, o aumento da temperatura da Terra pode afetar a Mata Atlântica, já que muda as características dos ecossistemas. "A maior preocupação é com a fauna. O aquecimento pode matar várias espécies", alerta Beatriz.

Hoje, 27 de maio, é o DIA DA MATA ATLÂNTICA

Fonte: BANCO DO PLANETA


Vejam o que já foi feito por apenas duas entidasdes e o que podemos fazer nós mesmos lendo esta matéria abaixo.


Clickárvore já plantou 24 milhõrs de árvores, em áreas de APP e com acompanhamento de 5 anos
O Bradesco e a Fundação SOS Mata Atlântica estão juntos desde 1989 em esforços para preservar e recuperar áreas de matas no Brasil. A prioridade é, atualmente, para a recuperação de áreas de nascentes e geradoras de água. Diversos produtos do banco como título de capitalização, cartão de crédito e o eco-financiamento direcionam os recursos para a SOS plantar espécies nativas, em propriedades que se comprometam a cuidar delas. As mudas são acompanhadas por 5 anos e são sempre colocadas em áreas de APP (Áreas de Preservação Permanente), protegidas por lei.

O principal programa desta parceria já resultou no plantio de 24 milhões de árvores

Qualquer pessoa pode contribuir para estes esforços, mesmo sem ser cliente ou aderir a qualquer um destes produtos, através do principal programa desta parceria: o Click Árvore. Por ele, cada click se converte no plantio de uma muda, custeado por um dos patrocinadores parceiros. O internauta pode acompanhar onde sua muda foi plantada e a condição em que ela se encontra.

"É plantio real. O virtual é apenas o click", destaca Adauto Basílio, diretor de captação de recursos da SOS Mata Atlântica. Informações detalhadas sobre esta parceria e os programas que ela envolve como o Florestas do Futuro, os Viveiros Comunitários e a compensação de carbono das atividades do banco podem ser conferidos no vídeochat entre Adauto Basílio e Lincoln Fernandes, gerente de Responsabilidade Socioambiental do Bradesco, realizado no dia 27 de maio, dia da Mata Atlântica.

o vídeochat pode ser acessado no site de Responsabilidade Socioambiental do Bradesco

O vídeochat foi mediado pela jornalista Heleine Heringer e respondeu a perguntas de diversos internautas.


Entrevista com a Diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota


Dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica.

Clique para ouvir a entrevista:


Algumas das informações fornecidas pela Diretora de Gestão do Conhwecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota:


. O ESPÍRITO SANTO (QUE PERTENCE AO CORREDOR CENGRAL DA MATA ATLÂNTICA) TEM O MAIOR ÍNDICE EM BIODIVERSIDADE DO PLANETA.

. AS MAIORES REDUÇÕES DE ÁREA DE MATA ATLÂNTICA NO ESPÍRITO SANTO ACONTECEM EM ÁREAS PEQUENAS (CHAMADO "EFEITO FORMIGA"), PREDOMINANTEMENTE PARA A EXPANSÃO/OCUPAÇÃO URBANA. ISTO ACONTECE MAIS NAS ÁREAS DAS GRANDES CIDADES. OU SEJA, SERIA ESTE O CASO DA CAPITAL, VITÓRIA/ES.

De posse destas duas informações vindas desta entidade que trabalha em prol da Mata Atlântica faz mais de 20 anos vem a pergunta:

SE EXISTEM SOLUÇÕES OUTRAS PARA A CONSTRUÇÃO POR PARTE DA INICIATIVA PÚBLICA DO QUE QUER QUE SEJA, PORQUE INVESTIR EM REMOVER VIA DECRETO ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL?

Parque Ecológico da Pedra dos Dois Olhos em Perigo!

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA
Por : Felipe da Silva Vago, cidadão de Vitória

Sou morador de Vitória desde que nasci, há 25 anos atrás e como todo jovem da região de Maruípe, tive a oportunidade de escalar a Pedra dos Dois Olhos por várias vezes (a última neste domingo, 24-05-09).

Então, venho aqui expressar minha profunda tristeza com a situação de total abandono, a qual se encontra o Parque Natural Pedra dos Olhos, que foi criado pelo então prefeito, Luiz Paulo, sob o Decreto Municipal nº 11.824, de 22 de dezembro de 2003. Este parque, foi criado em conjunto com a Faculdade CESV. Na época, me lembro bem dos projetos que seriam implantados na região e que não se tornaram realidade.

A escalada à pedra que dá nome ao parque por si só já era difícil. Ficou ainda mais complicada ao ter seu acesso pela Av.Cel. José Martins de Figueiredo fechada para a construção da guarita do campus. Tivemos então que subir por uma rua no bairro Fradinhos, com trechos muito íngremes e com a trilha sendo totalmente tomada pelo mato em alguns trechos.

Após conseguirmos acessar a trilha principal, aos pés da pedra, não vimos sinal algum de trabalhos de proteção ambiental. A vegetação predominante ainda é a mata atlântica, mas em alguns trechos já podemos ver vegetação rasteira, que se aproveita de queimadas para se expandir. Na entrada da fenda que nos leva ao cume, não foi feito nada com relação à segurança e muito menos proteção ambiental. Com paredes cheias de pichações e lixo deixados pelos "visitantes", fica claro que aquele local não é preservado coisa nenhuma. Contamos com improvisos, como madeiras, cordas e outras coisas para nos dar um pouco de suporte para subirmos.

No topo, mais pichações, garrafas pet, sacolas e até roupas femininas velhas (!).

Quando descemos, a fim de explorarmos os olhos que dão nome ao monumento natural, descobrimos que os cabos de aço que davam segurança ao acesso foram retirados por alguém. Este fato, quando não faz o "visitante" desisitir da aventura, o traz riscos de acidentes!

Então, para irmos embora, decidimos tentar encontrar algum caminho que nos levasse a alguma rua de Tabuazeiro. Para minha surpresa, ao passar por trás da obra da faculdade, o que vi foi um esqueleto de um prédio com instalações ainda em fase inicial. O que aconteceu? Por que o projeto do parque não foi à frente? Por que a faculdade, que provocou danos ambientais ao local, parou suas obras (pelo estado, isso já faz um bom tempo)? E como podemos deixar aquele monumento menos sujo e depredado e também mais seguro para escaladas? Não é possível que tenha sido feito um decreto, para deixar aquele local do mesmo jeito (ou até mesmo pior) do que estava há 10 anos atrás!

O que pode ser feito para ele sair do papel? Não me digam que proibirão as escaladas, isso seria autoritarismo. Queremos condições de fazê-lo e também que o local seja realmente preservado.

Espero que meu comentário os faça refletir um pouco, com relação ao local citado.

Felipe da Silva Vago -Vitória-E.S.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Olho vivo no dinheiro público

Fonte: CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO



O cartaz acima diz:

Uma das obrigações da prefeitura é informar a população de seus gastos!

É dever da prefeitura:

• Informar população, com clareza, como gasta o dinheiro.
• Prestar contas à população.
• Quando começar a discutir o orçamento, convocar a população para audiências públicas. Não é favor, é lei.

A prefeitura deve incentivar a participação popular na discussão de planos e orçamentos. Suas contas devem ficar disponíveis para qualquer cidadão. (Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 48 e 49).

OLHO VIVO – O orçamento é a lei na qual os governos (municipal, estadual ou federal) deixam claro o que pretendem fazer com o dinheiro público. Nos municípios, essa lei é votada uma vez por ano na câmara municipal. Esse é um bom momento para participar. Em muitas cidades do Brasil, a população participa ativamente do processo do orçamento. Nessas cidades, os moradores decidem como será utilizado o dinheiro da prefeitura e acompanham de perto os gastos.


Programa Olho Vivo no Dinheiro Público

Pessoal, tem uma cartilha criada pela Controladoria-Geral da União (Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas) para que possamos saber mais sobre os investimentos da Administração Pública. Vejam uma parte dela abaixo e na íntegra aqui: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/CartilhaOlhoVivo/Arquivos/ControleSocial.pdf.


Apresentação

Com a elaboração desta cartilha sobre controle social, a Controladoria-Geral da União (CGU) quer contribuir para a formação de uma nova cultura política, fundada na democracia participativa, em que cada cidadão, individualmente, ou reunido em associações civis, é convidado a exercer o seu papel de sujeito no planejamento, gestão e controle das políticas públicas.

A CGU deseja compartilhar com o cidadão o conhecimento que possui sobre planejamento orçamentário, execução de despesas e outros assuntos relacionados aos recursos públicos, com o objetivo de estimular a formação de um exército social de fiscais do dinheiro público que, conseqüentemente, irá ajudar a combater e prevenir a corrupção e travar batalhas a favor da aplicação correta e transparente dos impostos arrecadados.

Com esse material, o cidadão terá a oportunidade de aprender como se organiza politicamente o Estado brasileiro, terá explicações sobre a fundamentação jurídica que garante a cada um de nós o direito de exercer o controle social e receberá orientações de como se organizar e participar
efetivamente.

Boa leitura!

Controladoria-Geral da União

I Congresso da Advocacia Pública no Estado do Espírito Santo

Fonte: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Data da publicação: 26/05/2009

O Núcleo de Assessoramento Jurídico em Vitória (NAJ-ES) participará do Programa de Fortalecimento da Gestão Pública a partir de Sorteios Públicos, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU) - Regional/ES, realizando palestras sobre Instrução Processual em três cidades do estado.

A coordenadora-geral do NAJ-ES, Mercedes Irasema Flores Caus, ministrará palestra nesta quarta-feira (27/05), às 10 da manhã, sobre o tema "Instrução Processual", no município de Alegre (ES). A mesma exposição será apresentada também no dia 24 de junho, às 10 horas, no município de Castelo (ES). Desta vez, o palestrante será o advogado da União Gerônimo Theml de Macedo.

As conferências em Alegre e Castelo serão direcionadas a agentes públicos - prefeitos, vereadores, entre outros. Está programada também uma palestra em Vitória (ES), porém direcionada somente para agentes comunitários. A data desse evento ainda não foi marcada.

De acordo com Mercedes Caus, a palestra mostrará os meios para que se dê cumprimento ao Termo de Cooperação Técnica celebrado com a Advocacia-Geral da União (AGU). "A AGU celebrou uma parceria com a Controladoria na busca de intercâmbio nas ações de controle e prevenção e boa aplicação dos recursos públicos", afirmou. Segundo ela, "isso facilitará aos agentes - públicos e comunitários - na hora de gerenciar os recursos do Governo Federal".

A CGU vem desenvolvendo ações que visam fortalecer a gestão nos municípios brasileiros. O programa tem como objetivo orientar os agentes públicos de municípios com até 50 mil habitantes sobre a correta aplicação de recursos repassados pelo Governo Federal. Sobre isso, David Lemos Rosa, chefe da Controladoria-Geral da União - Regional/ES, afirma que "a desinformação dos agentes locais e a fragilidade dos instrumentos de controle interno e social são adversárias da boa gestão do dinheiro público".

O NAJ-ES é uma unidade da Consultoria-Geral da União (CGU/AGU), órgão da AGU.

Rener Lopes



Não temos aeroporto, segurança, nem conseguimos andar de carro, moto ou ônibus nas ruas. Mas o Governo do Estado que construir o "Cais das Artes"

Fonte: A GAZETA

Antes da matéria, um comentário. Não se pode ser contra projetos culturais nem a contrução de espaços para a cultura mas antes de se construir um monumento como este devemos ter a tranquilidade em todos os sentidos para visitá-lo, não acham? Digo, não temos problemas mais graves para solucionarmos antes? É um belo projeto, só que "fora do momento" ao meu ver.

E uma pergunta: O RESPONSÁVEL FOI ESCOLHIDO POR CONCURSO PÚBLICO?

19/04/2009 - 21h39 ( - gazeta online, com informações da Folha)

A edição deste domingo (19) do jornal Folha de São Paulo traz uma reportagem especial sobre o arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha. Mundialmente conhecido, o profissional é responsável por conceber o projeto arquitetônico do Cais das Artes, que será construído na Enseada do Suá, em Vitória.

No vídeo ao lado é possível fazer um passeio completo, em 360º, pela maquete do projeto e ver como a estrutura a ser construída deve se alinhar de maneira harmônica com a baía de Vitória.

Como diz a matéria, até 2012, deve ser entregue à cidade um edifício de linhas contemporâneas, que invade as águas da baía de Vitória, feito em concreto e metal.

A construção terá um museu em condições de receber mostras internacionais, com área total de 3.000 m2, além de um teatro de 1.300 lugares e outros espaços (reserva técnica, sede de corpos estáveis, salas para oficinas educativas, entre outras coisas).

Em entrevista à Folha, na edição deste domingo (19), o arquiteto capixaba radicado em São Paulo fala sobre o Pritzker dado ao suíço Peter Zumthor -que ganhou o Mies van der Rohe para arquitetura europeia, outra honraria importante da área, no mesmo ano em que Paulo Mendes da Rocha recebeu a versão latino-americana -1999.

Leia também:
'Cais das Artes' pode se tornar referência arquitetônica de Vitória
Paulo Mendes da Rocha apresenta projeto 'Cais das Artes'

Também não deixa de comentar o que considera nocivo para o urbanismo paulistano, como a manutenção do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de SP) embaixo da marquise projetada por Oscar Niemeyer no parque Ibirapuera e a não execução de um anexo para a Pinacoteca do Estado, projeto de 1993 que trouxe de novo luzes sobre sua obra arquitetônica.

Confira o trecho da reportagem da Folha:


O Pritzker a Zumthor
Peter Zumthor é um arquiteto com uma obra que pensa e reflete profundamente o espaço. O prêmio dado a ele distingue uma arquitetura que está fora da exuberância mercadológica tão presente atualmente no meio. O Pritzker sempre está olhando para o futuro e faz com que uma obra como a dele seja vista e estudada com mais profundidade.

Cais das ArtesO local do Cais das Artes
É um projeto que, para mim, tem um encanto e uma sedução muito especiais, pois nasci lá. A casa do meu avô era quase em cima do porto, junto do parque Moscoso. O porto fica na cidade velha, no fundo de um canal formado entre o continente e a própria ilha de Vitória. Na entrada desse canal, portanto, acabou se fazendo uma ponte que liga o continente à ilha, era um território abandonado "in natura" até outro dia.

Há pouco tempo, uns 15, 20 anos, foi feita uma muralha de cais com material da dragagem do próprio canal. Ganhou-se uma área do mar, retificou-se essa frente e prolongou-se uma avenida.

O programa
Este projeto contempla um teatro capaz de exibir óperas. Portanto, deve ter todos os recursos de orquestra, fosso, capacidade para 1.300 pessoas. E há um museu de arte moderna; hoje toda cidade importante do mundo tem seu MAM. O projeto tem de organizar essa praça de 70 metros por 300 metros na frente do mar. O lugar é esplêndido, porque você assiste aos trabalhos do mar, num desfile constante de navios para lá e para cá, rebocadores, lanchas de práticos. Ou seja, é uma cidade que se pode ver ali amparada pelos trabalhos.

Dificuldades

É um território de Marinha, ganho do mar, com problemas de lençol freático superficial.

Nós fizemos o teatro levantado do chão, o que dá a ele uma impostação de liberdade no chão, com galerias laterais.

E, junto da avenida, fica a parte de serviço, a entrada dos artistas, fundo de palco, espaço para cenários.

O grande salão, de onde se desce para a plateia, está debruçado sobre as águas do mar.

Nós pusemos toda a sustentação, os pilares, dentro d'água. Nos fundos do teatro, as janelas abrem para o mar.

De Vila Velha para Vitória, há uma navegação muito interessante de passageiros. Há desde grandes transatlânticos de turistas a lanchas, embarcações menores, que se dirigem para os recintos turísticos da baía, riquíssimos.
Esse lugar, assim, toma um certo ar veneziano. De quem constrói enfrentando as águas.

A influência de Reidy
O museu é desenvolvido de modo linear ao longo do mar, mas levantado do chão, para que desde a avenida você não tenha tolhida a visão do mar, dos navios e do lado de lá do canal. É bom lembrar que o MAM do Rio de Janeiro, do [Affonso Eduardo] Reidy, já é assim também -ou seja, diante de uma paisagem belíssima, você procura, sempre que pode, que um grande edifício não seja uma pedra no chão.

A influência portuária
Eu nunca saí de Vitória, não é? Do ponto de vista da minha formação, essa cidade sempre teve uma importância grande. Quem nasce num porto de mar, tem uma educação peculiar.

Há uma visão das virtudes da natureza, dos seus fenômenos, mas também das engenhosidades humanas. Um porto atrai e abriga inexoravelmente catraieiros, estaleiros, máquinas, ligações especiais com o tempo, com os horários...

Quem nasce num porto de mar tem tudo para ser sábio. Acostuma-se a ver a natureza não como uma simples paisagem, mas sim como um conjunto de fenômenos. Se o outro diz que é doce morrer no mar, nós, entretanto, achamos que não convém [risos].


Minha Casa, Minha Vida
De maneira geral, todos os chamados planos habitacionais são erráticos porque não amparam a questão essencial da moradia, que é o endereço.

Habitação tem de ser junto do transporte público, nas áreas mais centrais, onde o acesso ao trabalho é fácil.

A grande questão da habitação é a construção da cidade.

Se você considerar uma cidade como as nossas, com mais de 5 milhões de habitantes, não pode fazê-la inteira pensando em palácios, museus, teatros.

Isso são adereços indispensáveis à cidade. Mas ela é feita de milhões de casas, que têm de saber conviver com o comércio, com acesso à saúde, à educação, ao transporte público.

Portanto, é um problema muito mais complexo do que simplesmente fazer um determinado número de casas, no caso 1 milhão.

Esse contrassenso de se afastar das áreas centrais é até explicável pela ideologia das classes mais ricas.

Mas a cidade bem feita é sempre um espaço democrático. Isso apavora esse pessoal que gosta de morar afastado.

Não percebem que, com isso, destroem a sua própria cidade, a sua própria moradia. Eu não sei como é que se faz para educar os filhos na adolescência em condomínios fechados. Estão produzindo monstrengos.

O anexo da Pinacoteca
É uma ideia do Emanoel Araujo, que era o diretor da Pinacoteca no tempo da reforma que fiz lá.

A ideia era transformar o que hoje é uma escola estadual em uma instituição de caráter museológico, que formaria de carpinteiros, eletricistas e montadores de exposições até museólogos, críticos, como um anexo da Pinacoteca do Estado.

Queria até fazer uma pequena ponte para a passagem de pedestres, alta, que ligasse um daqueles terraços altos da Pinacoteca atual ao outro lado do novo edifício.

A ideia é brilhante. Hoje, uma grande dificuldade dos museus é arranjar um corpo de funcionários capaz de gerir tudo aquilo. É uma coisa para fazer, não há o que discutir.

Esse é um projeto da cidade de São Paulo, qualquer arquiteto pode fazer, um pouco mais assim, um pouco mais assado.
Não estou dizendo que quero fazer, não sou catador de projetos. É um projeto que qualquer pessoa de bom senso faz.

O MAM-SP
A tragédia do parque Ibirapuera é o MAM, porque é fruto de um engano absurdo. Se é um museu, tem de respeitar as artes e, muito particularmente, a arquitetura, como manifestação artística.

O museu se enfiar embaixo da marquise é uma estupidez que não é possível ser feita por um museu. O grande empenho do MAM deveria ser de sair debaixo da marquise e liberar a entrada do Pavilhão da Bienal. Você não pode usar um quadro de Picasso como tela para pintar outro quadro e dizer que aproveitou a tela. Foi o que fizeram com a marquise.

Um Domingo Qualquer - Al Pacino

Quer motivação em sua vida? Ou quer choramingar embaixo de saias?

Assim que se encara o mundo, assim que se derruba barreiras, assim que a vida ganha sentido. Pegue a vida pelo colarinho e forçe-a a ter sentido. O "ser raivoso" é aquele que não tem coragem de encarar-se no espelho e culpa a todos por sua covardia, por fugir da vida e da realidade.

A vida se vive polegada por polegada, centímetro por centímetro, não aos saltos como crêem alguns...

Ou se vive como time (ou comunidade, ou país, ou bairro...) ou se morre como indivíduo. É assim no futebol e na vida.

Quanto mais estamos dispostos a perder para quem se esconde embaixo de saias e grita como se fosse o coitadinho quando na verdade são estas pessoas as que possuem o poder da "máquina" nas suas mãos? Quer um país melhor? Seja você melhor. Junte-se aos melhores. Este time de futebol vai ganhar o jogo. É questão de escolha.

Do filme Any Given Sunday - Um Domingo Qualquer.

Steve Jobs e o valor de uma vida vivida com inteligência, competência e trabalho

Steve Jobs é um dos homens mais admirados no mundo empresarial de todos os tempos. Ele criou o computador chamado Macintosh. Da sua cabeça saiu também o iPhone. O filme Toy Story veio de uma de suas empresas chamada Pixar. É um gênio assombroso.

Nestes víedos temos uma parte da sua vida, a mais importante, contada pelo mesmo para alunos. Uma bela aula que vale uma vida toda e uma lição para as pessoas que acham possível criar no "laboratório" um futuro perfeito e de posse desta visão alucinada impor suas crenças e ações a todos. Sobre isto ele diz:

"...não se pode conectar os pontos olhando adiante, você só pode conectá-los olhando para trás."

Eu acrescentaria: o futuro a Deus pertence e para torná-lo possível temos que torná-lo possível PASSO A PASSO e não aos saltos.

Muitas coisas deste site são importantes na minha vida, espero que possam ser úteis a vocês. Não aceitao guardar conhecimento para mim mesmo. Se veio, tem que ir. É um compromisso meu com Deus, com o mundo e com minha visão de mundo. Mas chega de conversa, vamos aos vídeos.

São três histórias, tragam as crianças para o computador e assistam com elas.



Bill Gates fala para crianças menores de idade e para as maiores de idade também

Aqui estão alguns conselhos que um grande empresário da área da informática ditou em conferência para alunos de uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.

É um homem muito rico, MAS porque trabalhou, sofreu, brigou. Nada veio de graça para ele.

Fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

É para todos, não só para as nossas crianças:

Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.

Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de você sentir-se bem consigo mesmo.

Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagarem as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA!!!!! Faça certo da primeira vez.

Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10: Televisão NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas, aqueles que parecem só estudar). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Leia mais sobre o assunto filhos. E garotada, entendam um pouco sobre seus pais e o que eles fazem por você: http://fradinhosonline.blogspot.com/2009/05/o-imbecil-juvenil.html.