Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

No mínimo uma administração com opiniões "sociais" completamente equivocadas

Basta ler abaixo e conhecer DE FATO o bairro bem como a origem social da IMENSA maioria dos moradores e suas atividades profissionais, para entender que discursos que fazem referência a convivência entre classes sociais diferentes não tem absolutamente nada a ver com a realidade do bairro e de seus moradores

Não entendemos também quem ganhou o que com a divulgação na grande mídia (este jornal é o mais lido do ESTADO) de uma OPINIÃO que, QUANDO MUITO (e nem mesmo assim ela seria SEQUER CABÍVEL), deve confirnar-se ao ambiente pessoal ou ao íntimo de cada um, JAMAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, MUITO MENOS PUBLICADA EM JORNAL, MESMO OS DE MENORES TIRAGENS.

Nosso prefeito se chama JOÃO COSER (PT/ES).


Será que são ordens "de cima" o que estamos vendo no bairro? Só para percebermos as tendências...

Fonte: ENVOLVERDE

Aprovar simplificação do licenciamento ambiental é questão de honra, diz Minc

16/04/2009 - 11h04


Por Paula Laboissière, da Agência Brasil


Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou ontem (15/04) que considera “questão de honra” a aprovação da simplificação do licenciamento ambiental para habitações populares. “Tenho certeza de que será aprovado, porque 90% do Conama é favorável e ajudou a elaborar essas normas.”

A proposta, em votação no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), reduz para 30 dias o prazo para concessão do licenciamento de áreas de até 100 hectares, que, atualmente, pode tramitar pelo prazo de até um ano. A resolução foi redigida pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com as associações dos secretários estaduais e municipais de meio ambiente.

Minc destacou que alguns estados e municípios já possuem regras próprias e mais simples para a concessão de licenciamento ambiental. Em São Paulo, por exemplo, o processo deve ser concluído em até 20 dias. Mas, na maioria do país, segundo ele, a demora pode chegar a seis meses.

O ministro lembrou que o pacote habitacional lançado pelo governo prevê a construção de casas adaptadas com placas solares e com esquema de captação de água das chuvas. Para Minc, trata-se de um “empreendimento de alto conteúdo ambiental” e “nada mais justo do que fazer regras mais simples.”

“Essa regra não se aplica a condomínios de luxo em grandes áreas. É para a habitação popular e vai significar um ganho qualitativo e quantitativo. Aquilo que é bom tem que ser facilitado, dentro da lei e do rigor.”

Além da simplifcação do licenciamento ambiental, o Conama vota, até amanhã (16), proposta para o licenciamento ambiental no setor da aqüicultura. A matéria estava na pauta da reunião anterior mas foi retirada após um pedido de vista manifestado pela Fundação Ondazul.

Crédito da imagem: Elza Fiúza/ABr


(Envolverde/Agência Brasil)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ESTA ADMINISTRAÇÃO??? INIMIGA PÚBLICA NÚMERO 1 DO MEIO AMBIENTE???

Fonte: PLANETA SUSTENTÁVEL - EMPRESA DO GRUPO EDITORA ABRIL




Comentário: a Mata Atlântica desaparecendo em ritmo acelerado e o que faz a PREFEITURA MUNICPAL DE VITÓRIA? Um DECRETO que transforma ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE em ÁREA URBANA

Por Manoella Oliveira

Dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica de 2005 a 2008, anunciados, esta semana, pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram um quadro que contraria a tendência da última pesquisa, realizada de 2000 a 2005, divulgada em maio. Neste período, a devastação foi 69% menor em comparação ao anterior, 1995-2000.

Juntas, as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, no Espírito Santo, desmataram 793 hectares do Bioma Mata Atlântica, o equivalente a 990 campos de futebol. O maior desmatamento é o de São Paulo, onde foram devastados 437 hectares, nove vezes mais que o registrado entre 2000 e 2005, quando o número foi de 48 hectares.

Quase metade das ocorrências aconteceu na Serra da Cantareira, região que abastece mais da metade da população da região metropolitana da capital. A taxa anual de desmatamento entre os dois períodos analisados aumentou 14 vezes.

No Rio de Janeiro, o índice dobrou. A floresta nativa foi suprimida em 205 hectares nos últimos três anos, contra 94 relatados entre 2000 e 2005. Destaque para os municípios de Itaboraí e Nova Iguaçu, com desmatamentos no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, com a taxa anual de desflorestamento 3,6 vezes maior se comparado ao Atlas 2000-2005.

Os dados mais recentes mostram que na região metropolitana de Vitória, 150 hectares foram suprimidos, enquanto no período anterior o número era de 86 hectares.

Em maio de 2009, serão divulgados os dados completos do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica nos mais de 3,4 mil municípios abrangidos pela Mata Atlântica. A partir do próximo ano, o monitoramento passará a ser a cada dois e, a cada quatro, fará balanço correspondente à gestão municipal ou estadual.

Leia também: 
Perfil da Mata Atlântica

SERÁ QUE FOI POR ISTO QUE O MEIO AMBIENTE FICOU EM SEGUNDO PLANO NO "NOVO" TERRA MAIS IGUAL?

Fonte: GAZETA ONLINE
26/03/2009 - 18h57 (Letícia Cardoso - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Comentário: começa a fazer sentido para algumas pessoas a mudança no Projeto Terra Mais Igual que joga o MEIO AMBIENTE para escanteio. Como sabemos, TEMOS MUITAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM FRADINHOS ONDE, COM CERTEZA, CABERIAM ESTAS 3 MIL CASAS. Alguém aí duvida da possibilidade de a PMV transformar MAIS ÁREAS DE PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL em ÁREA URBANA? 

Comentário 2: olhem que estranha afirmação esta na cor azul logo abaixo. Discriminação com a classe média? O tempo passa e as coisas vão ficando claras.


foto: Letícia Cardoso
João Coser informou que será formada uma comissão para estudar e identificar os locais onde poderão ser erguidas essas habitações
Das quase 17 mil casas previstas para o Espírito Santo dentro do programa federal "Minha Casa, Minha Vida", Vitória quer abrigar pelo menos três mil moradias populares. Segundo o prefeito João Coser (PT), que participou em Brasília do lançamento do projeto, ele até poderia pleitear mais casas já que o deficit habitacional da capital é de oito mil moradias. Mas, de acordo com Coser, o grande problema de Vitória é a falta de espaço para erguer essas residências. 

"Como Vitória tem uma população menor que Vila Velha, Cariacica e Serra e temos uma grande dificuldade de área. Acredito que se conseguimos espaço para três mil moradias já seria muito importante. Nosso deficit está na faixa de oito mil casas, basicamente na faixa de renda baixa. Estou empenhado para atendermos principalmente essa parte da população, sem deixar uma parte para a classe média. Mas nosso foco é a população de renda mais baixa que nunca teve um programa habitacional", esclareceu Coser. 

O prefeito afirmou que vai montar uma comissão especial para estudar e identificar os locais onde poderão ser erguidas essas habitações. Quanto a escolha dessas famílias a serem contempladas, o prefeito detalhou que, seguindo o regulamento do programa, ele vai ter que destinar 40% para as famílias com renda até três salários mínimos. 

"Para Vitória esse projeto é um sonho. Vamos colocar casas a disposição de quase a metade das famílias que não possuem casa hoje. Vamos fazer um cadastro cauteloso, usando o que já temos do Projeto Terra e de outros programas sociais. Os critérios que adotaremos são os do Governo Federal, com alguma flexibilidade. Teremos casas para todos os níveis, seguindo as diretrizes do próprio Governo", detalhe Coser.

Quanto á construção dessas moradias, o prefeito fez questão de ressaltar o papel da administração pública no processo. A administração municipal, como prevê o pacote anunciado, vai ficar responsável apenas pelo cadastro dessas famílias e a escolha das áreas onde serão instaladas as habitações. 

"O serviço de contratação de obra pública é muito complexo e lento. O próprio PAC é muito importante no ponto de vista do conceito, mas difícil na sua realização. Diferente desse. Os empresários vão apresentar esse projeto na Caixa Econômica e o Governo libera o dinheiro. Ele vai executar como se fosse uma obra privada", afirma. 

Seguindo as diretrizes do Projeto Governamental, os estados devem reduzir o ICMS e o ITCD (Imposto de Transmissão Causa-Mortis e Doação). Os municípios têm que se comprometer a reduzir ou ISS e o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).

Em locais onde não há infraestrutura básica, o governo federal vai disponibilizar uma linha de financiamento de R$ 5 bilhões para que as construtoras providenciem o asfaltamento de ruas, a instalação de saneamento básico e levem energia. Essa linha terá custo de TJLP mais 1% ao ano. O financiamento pode ser feito em até 36 meses, com prazo de carência de até 18 meses.

terça-feira, 14 de abril de 2009

PREFEITURA SE POSICIONA: QUER AS CASAS E VAI BRIGAR POR ELAS


Em reunião com a Comissão de Meio Ambiente hoje, dia 14 de abril de 2009, a Prefeitura Municipal de Vitória foi taxativa:


VAI QUERER CONSTRUIR SABE-SE LÁ QUANTAS CASAS (MAIS DE CEM É O QUE A PMV ASSUME) EM FRADINHOS, NA ÁREA QUE O DECRETO 14.090 (NOVEMBRO DE 2008) MODIFICOU PARA ZONA URBANA.


DETALHE:
 
POR LONGOS ANOS ESTA ÁREA FOI ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E AGORA, DE REPENTE, MUDOU! DIGO, FOI MUDADA PELA PMV!!!  


Portanto, lamentamos esta decisão que cessa o diálogo e nos leva a todos para o campo jurídico.

Na penúltima reunião que tivemos com a PMV apresentamos outras propostas para a construção das casas, propostas estas que, respaldadas por profissionais qualificados, atenderiam às demandas do Projeto Terra Mais Igual.

Em breve mais notícias...

"Novo" Projeto Terra Mais Igual?

Abaixo estão algumas fotos para que vocês possam entender este artigo.

As duas primeiras foram copiadas do site do "antigo" Projeto Terra Mais Igual. Digo antigo pois mudanças foram feitas e hoje não encontramos mais as mesmas referências ao MEIO AMBIENTE (leia mais sobre o assunto em artigo anterior AQUI). 

Além das fotos, temos as legendas. É o antigo Projeto Terra Mais Igual e o trabalho de CONSERVAÇÃO e RECUPERAÇÃO de áreas ambientais. Estas fotos podem ser vistas AQUI também (site da Prefeitura Municipal de Vitória/ES).


Fradinhos fez a sua parte na PRESERVAÇÃO e RECUPERAÇÃO do meio ambiente. Vejam as fotos abaixo, tiradas pelos moradores em uma Caminhada Ecológica organizada pelos moradores. Neste evento foram plantadas DEZENAS de mudas da Mata Atlântica em nosso bairro.

Área que plantamos, atentem para o local. Logo abaixo explico porque.

A caminhada até o local acima.



As mudas sendo plantadas.


E agora, para nosso espanto, olhem o que uma equipe de construção da PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA fez no local alguns meses depois...


Esta é uma "obra" do 
"NOVO" PROJETO TERRA MAIS IGUAL

DENGUE EM FRADINHOS

Comunicado IMPORTANTÍSSIMO enviado pelo sr. Henrique Sousa (sic):


Pessoal,
 
Recentemente fui procurado pelo pessoal da Zoonoses, que pediu licença para utilizar o "DPM" de base para seu trabalho de combate ao mosquito da Dengue. Prontamente foram atendidos (com respeitos aos demais moradores), passei cópia das chaves de aceso ao local, pois trata-se de assunto emergencial.
 
Em conversa com um Agente (13/04), que faz o combate em nosso bairro, obtive o seguinte:

- foram encontrados 5 (cinco) focos de larvas do mosquito;
- dentre os casos, o Agente chamava a atenção para as bromélias, que retem água;
- na rua Francisco Segóvia,uma casa fechada a algum tempo; foi preciso a interferência da Policia Civil que abriu a casa, e lá encontraram caixa d´água descoberta.
 
Precisamos ficar atentos, trata-se de caso muito sério.
 
Faço apelo aos moradores:  - vamos tirar nosso bairro da "fila dos doentes".
 
Contribuem com os Agentes de Combate, faça sua parte.
 
Cordialmente.
 
Henrique