Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gustavo MACACO, o pop e a Europa


Gustavo, o pop e a Europa
por Claudio Szynkier

Gustavo Macaco lança disco e sai para tentar invadir Europa a partir de evento de irmanação França-Brasil; leia, baixe

04/08/2009

Gustavo Macaco faz música pop, ou para alguns sirva o complemento: música pop brasileira, típica. Dia desses participou de um show aqui em São Paulo com convivas e conterrâneos do Espírito Santo, em iniciativa que visava trazer ao público do chamado "eixo" um som de (nem tão) longe. Cenário de alguns esforços musicais, mas não tantos em número, buscam se articular para, para além dos predicados sonoros em si, conseguirem, via junção de forças, plantar certo barulho. Devem ter conseguido. Na ocasião, preparamos matérias com alguns dos personagens dessa chamada Invasão Capixaba. Hoje apresentamos Gustavo Macaco, que não tem medo de se dizer fã de Humberto Gessinger, nem de Roberto Frejat - ícones fossilizados do pop tradicional brasileiro dos anos 80 (cita Amarante também, assim como Raul e outros). Está colocando no mundo o disco Macaco, Chiquinho e o Cavalo e, um pouco diferente do que fazia em seu projeto Símios (que obteve destaque no cenário local), aposta agora em lançamento pela internet.

Você pode escutar alguns singles do disco no perfil do compositor, que embarca daqui a pouco para evento desses (em voga) que celebram a união cultural franco-brazuca, com financiamento de via dupla, exatamente na terra do Asterix. Segundo release que recebemos hoje (terça):
"O festival é de iniciativa e organizado pelo Instituto Quorum, do Espírito Santo, e Associação Patakapara!, da França. A cidade de Celles sur Belle fica na região de Poitou Charentes, notória por sediar inúmeros festivais artísticos no verão europeu.". É a primeira parte da visita à Europa que promete ser aproveitada pelo músico para andanças e shows em outros países. Conheça:

Como você define sua música?
Música feita pra quem está com a alma aberta. Doses de blues rock, folk, experimentalismos e literatura. Difícil definir mais entendo ser um som simples, leve e profundo.

Já tem discos gravados? Conte sobre eles
Macaco, Chiquinho e o Cavalo é meu primeiro disco solo. O que lancei antes foram três discos com uma banda de rock chamada Símios. Cada disco teve sua formação, temática e sonoridade específicas. O último deles foi comigo cantando, chamado Hospício e Eu. Mixado por Jack Endino, esse álbum foi eleito pela revista carioca London Burning como um dos 5 melhores discos de rock do Brasil. Mas resolvi redirecionar minnha carreira e lançar esse meu trabalho solo. Na verdade é um álbum virtual com uma temática central: "relacionamentos".

Está preparando algo nesse momento?
Bem, estou lançando também um
CineClipe feito com câmera de celular com a música que abre o álbum, "A Sorte de ter a bússola sem norte". Fizemos inspirados na escola de Glauber Rocha e o resultado me agradou muito. O objetivo é lançar esse meu novo trabalho e divulga-lo. Faço minha primeira tour na Europa agora em agosto com esse disco e volto pra fazer um lançamento em Vitória. Estou fechando também as composições de um disco infantil que pretendo lançar nos próximos dois anos.

É mais importante: disco ou show? Por que?
Bem, realmente acredito que cada um tem sua devida importância. Mas se tenho que eleger um fico com o show. É a hora da verdade. Cara à cara sem edições ou masterizações. Ali o artista está em estado puro. Ele com ele por ele e contra ele.

Quais suas influências?
Carlos Castañeda, Lewis Carol, Monteiro Lobato, Arnaldo Baptista, Zé Ramalho, Raul Seixas, Jonnhy Cash, Social Distorcion, Sex Pistols e Humberto Guessinger.

Como tudo começou?
Essa é difícil de responder mas acho que foi na rua e viajando. Eu era um camisa preta From Hell que adorava Engenheiros do Hawaii. Difícil lidar com isso mas sempre busquei algo que acho que nunca saberei direito o que é. A música era apenas um instrumento pra essa busca. Em meio a bebedeiras e viagens pra São Tomé das Letras, Peru, cogumelos e outros, fui buscar me conhecer mais em diversas instâncias. Com a música eu relatava esse caminho.

Você escuta música atual? Gosta de compositores-de-canções atuais?
Sim, particularmente gosto do Fê Paschoal e os Expurgadores, Rodrigo Amarante, Juliano Gauche, Ventania, Dante Ixo, Frejat, Mozine e mais um monte.

Você acredita antes num caráter sonoro individual ou em se agregar a esse movimento capixaba que foi articulado para uma série de shows em SP e RJ, por exemplo? Qual das duas coisas é realmente mais significativa, o que vem antes?
Hoje realmente acredito no coletivo. Sozinho tudo é mais difícil. Juntos somos mais fortes, principalmente com um discurso mais unificado. Conexões, intercâmbios, jams e mais um monte de expressões que hoje oxigenam nosso caminho. Trabalhamos com o novo e não com o "tudo de novo". Nesse contexto cada um é capaz de trilhar sua história individualmente. Só não tenho mais paciência pra aquele pensamento "Pink e o Cérebro" das bandas sozinhas trancadas num estúdio pensando: "VAMOS DOMINAR O MUNDO!!!!"

Novidades - GUSTAVO MACACO

Nas palavras do homem:

Beleza pessoal!!!
Acabo de chegar de uma viagem em parceria com "Omelete Marginal" e aqui embaixo deixo alguns links pra quem quiser saber como foi essa Caravana!!
Trechos do show em Curitiba http://www.youtube.com/watch?v=q_WjWO3cpOE
Matérias

http://rraurl.com/cena/6642/No_sudeste_a_forte_cena_indie_do_Espirito_Santo (www.rraurl.com.br)

Onde encontrar o álbum "Macaco, Chiquinho e o Cavalo pra Download" - Em anexo a Vista do Ponto do Jornalista e Músico Vitor Lopes sobre o Disco para A Gazeta
Aqui vão algumas informações dos lugares nos quais estarei me apresentando nas próximas semanas
Dia 07 de agosto - Banda Superfantástica - Música infantil com Gustavo Macaco, Dani Moraes e Tati Wuo
Dia 15 - Bloco Bleque em Vila Velha com entrada franca
Dia 20 a 23 de agosto - França - L´Espirito Poitou (Gustavo Macaco, Solana, IN - Versão Brasileira, Marcela Lobo, Alexandre Lima, Caê Guimarães, Ricardo Sá, Taruíras Mutantes, e mais) - a programação está abaixo pra quem se interessar:
Abraços

L´Espirito Poitou 2009

Capixabas na França no ano da França no Brasil

Um grupo de 30 artistas, técnicos e produtores do Espírito Santo estará na França para a segunda edição do festival de cultura e arte L’Espirito Poitou, na cidade de Celles sur Belle, entre os dias 20 e 23 de agosto. A cidade é patrimônio da humanidade tombado pela UNESCO e fica a 500 quilômetros de Paris. Música, teatro, cinema e poesia estão na bagagem da trupe.

O festival é de iniciativa e organizado pelo Instituto Quorum, do Espírito Santo, e Associação Patakapara!, da França. A cidade de Celles sur Belle fica na região de Poitou Charentes, notória por sediar inúmeros festivais artísticos no verão europeu.

Diversidade é um dos pontos altos do L’Espirito Poitou. Artistas brasileiros e franceses se revezam em quatro dias de arte e cultura para um público de aproximadamente 20 mil pessoas. A abertura ficará por conta da MPB e do Pop de jura Fernandes, ex-casaca e atualmente radicado na França. Em seguida, Alexandre Lima, Gustavo Macaco e Juliano Gauche, do Solana, fazem um concerto de pop rock mostrando a força da composição capixaba contemporânea. No mesmo dia, Veruska Almeida e Ricardo Sá abrem a mostra de filmes do evento com Entretanto e O saber dos índios Guaranis. Marcela Lobbo, em parceria com Rodolfo Simor, do Solana, fecha a primeira noite.

A mesma Marcela ataca de DJ no início dos trabalhos no segundo dia do festival. A Cia. Teatral Taruíras Mutantes, com Reginaldo Secundo e Federico Nicolai em seguida faz uma prévia de 1555: Brasil, um pais imaginário, texto de Aline Yasmin e Caê Guimarães e tradução da Gilbert Chadanne. Na mesma noite, no cenário medieval da Abadia Real, a primeira atração francesa sobe ao palco com o reggae do ZAMBROCAL. O cinéma volta com os estudantes das escolas públicas de Vitória e o Instituto Marlin Azult com as animações Ele, Mestre Vitalino e Albertinho. O som eletrônico do Nativix e o hip hop do In-Versão Brasileira fecham a noite.
A noite de sábado começa com a performance teatral e um percurso lúdico na cidade de Celles, pela francesa Vanessa Karton com a personagem Zoé e daí pega o rumo da MPB com Rogerinho Borges e do pop rock de Alexandre Lima e Rádio Experienza. Os vídeos voltam em seguida com Manada, de Luiza Lubiana, Agrados para Cloê, de Jefinho Pinheiro e O Ciclo da Paixão de Luis Tadeu Teixeira. Fechando a programação do penúltimo dia a encenação completa de 1555: Brasil, um pais imaginário e o rock do Solana.

No domingo o festival sera encerrado com Vanessa Karton, o som eletrônico de L´Orangé, Jura Fernandes, os filmes A Sorte de ter a Bússola sem Norte (Gustavo Macaco) de Fred Entringer, O preparo da Moqueca Capixaba, de Ricardo Sá e Quem sabe – Projeto social do Circuito Cultural de Vitória. Gustavo Macaco e uma Jam session reunindo todos os artistas que participaram do festival. Ao longo da programação o poeta e escritor Caê Guimarães fará uma intervenção na cidade com 22 painéis e áudio de 11 poemas seus em francês, com tradução de Gilbert Chaudanne sound design de Leo Grijó, e a artista plástica francesa Monique Pineau Bernard fará uma instalação na cidade.

L’Espirito Poitou 2009 pretende promover o intercâmbio entre as culturas francesa e brasileira, especificamente a poitevin e a capixaba, por meio da promoção de espetáculos de diversas manifestações artísticas e culturais.
organizadores:
Instituto Quorum - Brasil
Aline Yasmin
Edu Louzada
L´Associação Patakapara! - França
Antoine Violette
Delphine Gouret
FESTIVAL ESPIRITO POITOU 2009
CELLES SUR BELLE
Quinta-feira - 20/08
18h30
Jura Fernandes
Café du Lion D'or
20h
Abertura do festival
Concerto POP ROCK Brasil
Alexandre Lima, Gustavo Macaco e Juliano Gauche
Praça Central
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Praça Central
Entretanto ...- Veruska Almeida
O saber dos índios Guaranis –Ricardo Sá
22:50h
Marcela Lobbo e Rodolfo Simor
Praça Central
Sexta-feira 21/08
18h30 – 20h
DJ Marcela Lobo
Café du Lion D'or
20h30
Intervenção teatral: 1555 – Brasil, Um país imaginário (Taruíras Mutantes)
Café du Lion D'or - Praça Central
21h - Claustro de abadia Real
Zambrocal
Reggae
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Projeto social “Animation" com estudantes das escolas publicas de Vitória e do Instituto Marlim Azul:
Ele
Mestre Vitalino
Albertinho
22h45
NATIVIX
Música Eletrônica
00h
In-Versão Brasileira
Hip Hop
Sábado 22/08
16h30
Performance de Vanessa Karton
Café du Lion D'or
18h30 - Café du Lion D'or
Rogerinho Borges
Música Popular Brasileira
21h – Abadia Real
Alex Lima e Rádio Experienza
Pop Rock eletrônico
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Manada - Luiza Lubiana
Agrados para Cloê - Jefinho Pinheiro
O Ciclo da Paixão – Luis Tadeu Teixeira
23h
Teatro: Brasil, Um país imaginário (Taruíras Mutantes)
23h40
Solana
Pop Rock
Domingo 23/08
16h30
Performance de Vanessa Karton
Café du Lion D'or
18h30 - Café du Lion D'or
L´Orangé
21h – Praça da Igreja
Jura Fernandes
MPB
22h00
Documentários e curtas do Espírito Santo
Vídeo:
A Sorte de ter a Bússola sem Norte (Gustavo Macaco) – Fred Entringer
O preparo da Moqueca Capixaba - Ricardo Sá
Quem sabe – Projeto social Circuito Cultural de Vitoria
22h15
Gustavo Macaco
Pop Rock
00h
Jam L´Espirito Poitou – com todos os artistas brasileiros
DJ Cottron
Durante todo o festival:
Intervenções poéticas visuais e sonoras de Caê Guimarães
Instalações de Monique Pineau Bernard.
DETALHES E CONTATO