Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Mata atlântica pode ter 150 mil km² restaurados - em São Paulo apenas

Fonte: ESTADÃO
quarta-feira, 8 de abril de 2009

Comentário: ao contrário de São Paulo (ler artigo abaixo) e de todo o planeta, a administração da cidade de Vitória, capital do Espírito Santo (prefeito JOÃO COSER - PT/ES), que destruir não só áreas de preservação ambiental, pois destruir e por aí parar torna possível a recuperação, mesmo que pela própria Natureza. A administração da cidade, através do Projeto TERRA MAIS IGUAL, quer construir no topo de um morro de nosso bairro (Fradinhos, Vitória/ES) um conjunto habitacional com mais de CEM CASAS em uma área que o Código Municipal do Meio Ambiente classifica como ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. Se este projeto for levado a cabo, esta área JAMAIS poderá ser recuperada. Portanto estamos voltando à época em que os mandatários decidiam o que queriam fazer e o povo tinha que engolir. Não é apenas má administração ou simples erro, não é mesmo. Existem outras opções diversas para a construção das casas mas o Projeto TERRA MAIS IGUAL insiste que vai construir as casas em uma área com REMANESCENTES DA MATA ATLÂNTICA que poderiam ser restauradas e transformadas em um belo parque natural


SÃO PAULO - Um pacto para restaurar 150 mil quilômetros quadrados da mata atlântica - uma área equivalente ao Estado do Ceará - foi lançado ontem em São Paulo. A meta é recuperar 30% da área original do bioma até 2050. Atualmente, floresta bem preservada corresponde a 7% da cobertura original da mata atlântica, sem contar trechos que demandam proteção e cuidado especial (13%). A iniciativa pretende restaurar 10% do bioma original que desapareceu.



Um grupo técnico desenhou um mapa com as regiões onde pode ocorrer a restauração. Solos com pouco potencial agrícola ou às margens de rios receberam prioridade, pois presume-se que não será difícil convencer agricultores e pecuaristas a reflorestar tais áreas. ?Temos solos de baixa produtividade que geram apenas R$ 200 por hectare?, explica Ricardo Ribeiro Rodrigues, pesquisador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e um dos responsáveis pelo estudo. ?Com manejo adequado, seria possível obter R$ 1.500 por hectare de floresta restaurada.?



Miguel Calmon, coordenador-geral do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, afirma que a iniciativa não apontará infratores do Código Florestal, que desmataram além do permitido. ?Não queremos uma caça às bruxas?, diz Calmon. ?Queremos mostrar que vale a pena para o agricultor recuperar a mata.? Um livro organizado por pesquisadores do Lerf reúne o conhecimento necessário para restaurar a mata. Calmon explica que o financiamento das iniciativas não virá de filantropia. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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