quarta-feira, 8 de abril de 2009
Comentário: ao contrário de São Paulo (ler artigo abaixo) e de todo o planeta, a administração da cidade de Vitória, capital do Espírito Santo (prefeito JOÃO COSER - PT/ES), que destruir não só áreas de preservação ambiental, pois destruir e por aí parar torna possível a recuperação, mesmo que pela própria Natureza. A administração da cidade, através do Projeto TERRA MAIS IGUAL, quer construir no topo de um morro de nosso bairro (Fradinhos, Vitória/ES) um conjunto habitacional com mais de CEM CASAS em uma área que o Código Municipal do Meio Ambiente classifica como ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. Se este projeto for levado a cabo, esta área JAMAIS poderá ser recuperada. Portanto estamos voltando à época em que os mandatários decidiam o que queriam fazer e o povo tinha que engolir. Não é apenas má administração ou simples erro, não é mesmo. Existem outras opções diversas para a construção das casas mas o Projeto TERRA MAIS IGUAL insiste que vai construir as casas em uma área com REMANESCENTES DA MATA ATLÂNTICA que poderiam ser restauradas e transformadas em um belo parque natural.
SÃO PAULO - Um pacto para restaurar 150 mil quilômetros quadrados da mata atlântica - uma área equivalente ao Estado do Ceará - foi lançado ontem em São Paulo. A meta é recuperar 30% da área original do bioma até 2050. Atualmente, floresta bem preservada corresponde a 7% da cobertura original da mata atlântica, sem contar trechos que demandam proteção e cuidado especial (13%). A iniciativa pretende restaurar 10% do bioma original que desapareceu.
Um grupo técnico desenhou um mapa com as regiões onde pode ocorrer a restauração. Solos com pouco potencial agrícola ou às margens de rios receberam prioridade, pois presume-se que não será difícil convencer agricultores e pecuaristas a reflorestar tais áreas. ?Temos solos de baixa produtividade que geram apenas R$ 200 por hectare?, explica Ricardo Ribeiro Rodrigues, pesquisador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e um dos responsáveis pelo estudo. ?Com manejo adequado, seria possível obter R$ 1.500 por hectare de floresta restaurada.?
Miguel Calmon, coordenador-geral do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, afirma que a iniciativa não apontará infratores do Código Florestal, que desmataram além do permitido. ?Não queremos uma caça às bruxas?, diz Calmon. ?Queremos mostrar que vale a pena para o agricultor recuperar a mata.? Um livro organizado por pesquisadores do Lerf reúne o conhecimento necessário para restaurar a mata. Calmon explica que o financiamento das iniciativas não virá de filantropia.
Um grupo técnico desenhou um mapa com as regiões onde pode ocorrer a restauração. Solos com pouco potencial agrícola ou às margens de rios receberam prioridade, pois presume-se que não será difícil convencer agricultores e pecuaristas a reflorestar tais áreas. ?Temos solos de baixa produtividade que geram apenas R$ 200 por hectare?, explica Ricardo Ribeiro Rodrigues, pesquisador do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e um dos responsáveis pelo estudo. ?Com manejo adequado, seria possível obter R$ 1.500 por hectare de floresta restaurada.?
Miguel Calmon, coordenador-geral do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, afirma que a iniciativa não apontará infratores do Código Florestal, que desmataram além do permitido. ?Não queremos uma caça às bruxas?, diz Calmon. ?Queremos mostrar que vale a pena para o agricultor recuperar a mata.? Um livro organizado por pesquisadores do Lerf reúne o conhecimento necessário para restaurar a mata. Calmon explica que o financiamento das iniciativas não virá de filantropia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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