Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

UTILIDADE PÚBLICA - Como lidar com o velho golpe do falso seqüestro por telefone

Passe para todos os seus familiares, amigos e colegas de trabalho:


O coronel da reserva da PM e pesquisador de segurança José Vicente da Silva, meu colega no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, acabou de dar duas excelentes sugestões para se enfrentar com mais firmeza o golpe do falso seqüestro por telefone, também conhecido como extorsão por telefone.

Em entrevista ao "Jornal Hoje", agora há pouco, Vicente sugeriu que as pessoas que receberem telefonemas ameaçadores dizendo que têm em seu poder algum parente seu deve agir friamente e tomar três providências:


1) Desligar o telefone e não dar conversa aos supostos seqüestradores.

2) Dizer que quer falar com o filho, dando a ele um nome falso. Se os interlocutores não retrucarem o nome, caíram na armadilha e está confirmado que o seqüestro é falso.

3) Pedir aos supostos seqüestradores uma informação como o aniversário do filho, por exemplo.

Acrescento outras sugestões para se lidar com o problema: não se fornecer qualquer informação a estranhos sobre você ou integrantes de sua família; impedir que empregados façam o mesmo e que crianças atendam o telefone em casa.

A matéria do Jornal Hoje teve como gancho mais um caso de falso seqüestro, em que o pai caiu no golpe e foi de Sorocaba até São Paulo para pagar R$ 20 mil de resgate. Nesse ínterim, a mãe descobriu que era um golpe porque os bandidos perguntaram quanto tempo era da casa deles até São Paulo. Ora, se os bandidos não sabiam onde moravam os pais do suposto seqüestrado, isso indicava que o seqüestro era falso. Só que aí o pai já estava com os bandidos, tendo que pagar pela própria libertação.

É incrível como ainda há pessoas no Brasil que não ouviram falar do golpe do falso seqüestro. É por essas e outras que uma das funções deste blog é difundir orientações sobre proteção contra a violência, apesar de muita gente resistir a esse tipo de comportamento por considerar que não deve alterar seus hábitos em função de bandidos. Triste ilusão. Passou o tempo em que se podia contar apenas com a polícia no combate ao crime. A iniciativa individual de prevenção é cada vez mais importante para se derrotar os delinqüentes.

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