Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ministério Público aciona Justiça em favor do Meio Ambiente



Fradinhos: Ministério Público aciona Justiça contra moradia popular
14/10/2009 - 00h00 ( - A Gazeta)

O Ministério Público Estadual (MPES) propôs uma Ação Civil Pública contra o município de Vitória, por considerar que esteja havendo irregularidades no programa "Terra Mais Igual", especialmente num projeto que está em andamento no bairro Fradinhos. O MPES alega prejuízo ambiental nas execução das obras na região.O projeto da Prefeitura de Vitória no bairro prevê a construção de casas populares, mas o MPES alega que a área escolhida é inadequada por ser de proteção ambiental e porque os promotores consideram que existem alternativas que podem ser usadas sem prejudicar o meio ambiente.As obras trariam danos irreversíveis ao meio ambiente e ao desenvolvimento do bairro, segundo a 12ª promotoria Cível de Vitória, porque a área está em uma Zona de Recuperação Ambiental e dentro da Área de Proteção Ambiental.O Ministério Público quer que seja reparado o local já degradado; que o município seja proibido de desenvolver o projeto na área, já que trata-se de topo de morro; e que seja considerado inconstitucional o decreto municipal que alterou o Plano Diretor Urbano (PDU), para permitir a construção em área de proteção ambiental.O MPES ressalta que não é contra o direito à habitação, e incluiu entre os pedidos, que a Justiça determine que a PMV execute o Programa Morar no Centro. Na ação proposta, os promotores elencam 29 itens para que a Justiça intervenha no assunto de modo urgente. Entre eles estão o risco de deslizamento de pedras na região de Fradinhos e rejeição da comunidade com a construção proposta.A promotoria já havia recomendado à PMV que parasse as obras. O projeto da prefeitura é construir 113 casas populares no bairro, em uma área de 35 mil m2 entre Fradinhos e Romão, dentro do Plano de Desenvolvimento Local Integrado (Programa Terra Mais Igual). Sobre a Ação Civil, a PMV informou que só poderia se manifestar depois de ser notificada pela Justiça.(Geraldo Nascimento)

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