Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Decisão sobre projeto residencial em Fradinhos saí na próxima semana

Fonte: SÉCULO DIÁRIO
Vitória (ES), edição de 7 de Julho de 2009

Flavia Bernardes

A decisão do Ministério Público Estadual (MPES) sobre a construção de casas populares no bairro de Fradinhos será divulgada na próxima semana. A obra deveria ser realizada entre os bairros Romão e Fradinhos, mas está enfrentando resistência. Enquanto uns criticam a obra, denunciando impacto ambiental, outros afirmam sofrer preconceito dos antigos moradores.

Em sua primeira posição, o MPES se colocou contra as obras, por considerar o terreno área de preservação ambiental permanente. Entretanto, não cessam as denúncias contra os moradores locais. Ambientalistas afirmam que a região já está tomada por casarões construídos em áreas verdes da região, e que são os próprios proprietários que lutam contra a instalação das famílias na região, alegando que irão destruir o meio ambiente.

No impasse, o que se constata são acusações de degradação ambiental versus preconceito social. Uma das denúncias feitas a este Século Diário partiu de uma moradora que teme se identificar. Morando em Fradinhos há 20 anos, ela diz ter presenciado o desmatamento de uma grande área verde na região, onde havia árvores frutíferas e uma nascente que ficou completamente destruída. No local, foram construídas as grandes residências que existem na região atualmente e que inclusive possuem processos arquivados relativos a degradação gerada na região.

Já os moradores contra a construção das casas defendem que o projeto seja construído no bairro do Romão. Afirmam que não são contra o projeto e sim a localização escolhida pela prefeitura de Vitória. Segundo eles, a região é o pulmão de Vitória e a área escolhida deve ser destinada ao meio ambiente.

Eles alegam ainda que a prefeitura de Vitória, junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente e ao Conselho do Plano Diretor Urbano, alterou o status do local onde pretende construir as residências de zona de preservação ambiental para zona de inclusão social para que pudesse realizar as obras amparada pela lei.

Neste contexto, a prefeitura aguarda agora a decisão do MPES e da Caixa Econômica Federal (CEF) que vem avaliando o projeto. Após aprovação, diz a prefeitura, será aberto o projeto de licitação das obras.

As 90 famílias contempladas pelo Programa Terra Mais Igual sairão da Poligonal 2 de Vitória, que engloba os bairros Romão, Cruzamento e Forte São João. A construção das moradias vai retirar famílias de zonas de risco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi
Parabéns pelo blog é muito bom encontrar espaços dedicados a naureza e sustentabilidade na internet.
Parabéns pelo Top 100 do Top Blog.