Comentário: a Mata Atlântica desaparecendo em ritmo acelerado e o que faz a PREFEITURA MUNICPAL DE VITÓRIA? Um DECRETO que transforma ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PERMANENTE em ÁREA URBANA.
Por Manoella Oliveira
Dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica de 2005 a 2008, anunciados, esta semana, pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – mostram um quadro que contraria a tendência da última pesquisa, realizada de 2000 a 2005, divulgada em maio. Neste período, a devastação foi 69% menor em comparação ao anterior, 1995-2000.
Juntas, as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, no Espírito Santo, desmataram 793 hectares do Bioma Mata Atlântica, o equivalente a 990 campos de futebol. O maior desmatamento é o de São Paulo, onde foram devastados 437 hectares, nove vezes mais que o registrado entre 2000 e 2005, quando o número foi de 48 hectares.
Quase metade das ocorrências aconteceu na Serra da Cantareira, região que abastece mais da metade da população da região metropolitana da capital. A taxa anual de desmatamento entre os dois períodos analisados aumentou 14 vezes.
No Rio de Janeiro, o índice dobrou. A floresta nativa foi suprimida em 205 hectares nos últimos três anos, contra 94 relatados entre 2000 e 2005. Destaque para os municípios de Itaboraí e Nova Iguaçu, com desmatamentos no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, com a taxa anual de desflorestamento 3,6 vezes maior se comparado ao Atlas 2000-2005.
Os dados mais recentes mostram que na região metropolitana de Vitória, 150 hectares foram suprimidos, enquanto no período anterior o número era de 86 hectares.
Em maio de 2009, serão divulgados os dados completos do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica nos mais de 3,4 mil municípios abrangidos pela Mata Atlântica. A partir do próximo ano, o monitoramento passará a ser a cada dois e, a cada quatro, fará balanço correspondente à gestão municipal ou estadual.
Leia também:
Perfil da Mata Atlântica
Juntas, as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, no Espírito Santo, desmataram 793 hectares do Bioma Mata Atlântica, o equivalente a 990 campos de futebol. O maior desmatamento é o de São Paulo, onde foram devastados 437 hectares, nove vezes mais que o registrado entre 2000 e 2005, quando o número foi de 48 hectares.
Quase metade das ocorrências aconteceu na Serra da Cantareira, região que abastece mais da metade da população da região metropolitana da capital. A taxa anual de desmatamento entre os dois períodos analisados aumentou 14 vezes.
No Rio de Janeiro, o índice dobrou. A floresta nativa foi suprimida em 205 hectares nos últimos três anos, contra 94 relatados entre 2000 e 2005. Destaque para os municípios de Itaboraí e Nova Iguaçu, com desmatamentos no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, com a taxa anual de desflorestamento 3,6 vezes maior se comparado ao Atlas 2000-2005.
Os dados mais recentes mostram que na região metropolitana de Vitória, 150 hectares foram suprimidos, enquanto no período anterior o número era de 86 hectares.
Em maio de 2009, serão divulgados os dados completos do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica nos mais de 3,4 mil municípios abrangidos pela Mata Atlântica. A partir do próximo ano, o monitoramento passará a ser a cada dois e, a cada quatro, fará balanço correspondente à gestão municipal ou estadual.
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