Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ministério Público aciona Justiça em favor do Meio Ambiente



Fradinhos: Ministério Público aciona Justiça contra moradia popular
14/10/2009 - 00h00 ( - A Gazeta)

O Ministério Público Estadual (MPES) propôs uma Ação Civil Pública contra o município de Vitória, por considerar que esteja havendo irregularidades no programa "Terra Mais Igual", especialmente num projeto que está em andamento no bairro Fradinhos. O MPES alega prejuízo ambiental nas execução das obras na região.O projeto da Prefeitura de Vitória no bairro prevê a construção de casas populares, mas o MPES alega que a área escolhida é inadequada por ser de proteção ambiental e porque os promotores consideram que existem alternativas que podem ser usadas sem prejudicar o meio ambiente.As obras trariam danos irreversíveis ao meio ambiente e ao desenvolvimento do bairro, segundo a 12ª promotoria Cível de Vitória, porque a área está em uma Zona de Recuperação Ambiental e dentro da Área de Proteção Ambiental.O Ministério Público quer que seja reparado o local já degradado; que o município seja proibido de desenvolver o projeto na área, já que trata-se de topo de morro; e que seja considerado inconstitucional o decreto municipal que alterou o Plano Diretor Urbano (PDU), para permitir a construção em área de proteção ambiental.O MPES ressalta que não é contra o direito à habitação, e incluiu entre os pedidos, que a Justiça determine que a PMV execute o Programa Morar no Centro. Na ação proposta, os promotores elencam 29 itens para que a Justiça intervenha no assunto de modo urgente. Entre eles estão o risco de deslizamento de pedras na região de Fradinhos e rejeição da comunidade com a construção proposta.A promotoria já havia recomendado à PMV que parasse as obras. O projeto da prefeitura é construir 113 casas populares no bairro, em uma área de 35 mil m2 entre Fradinhos e Romão, dentro do Plano de Desenvolvimento Local Integrado (Programa Terra Mais Igual). Sobre a Ação Civil, a PMV informou que só poderia se manifestar depois de ser notificada pela Justiça.(Geraldo Nascimento)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cobertura de espaço recreativo de Vitória cai após forte ventania

01/10/2009 - 11h21 ( - gazeta online)

link: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/10/542261-cobertura+de+espaco+recreativo+de+vitoria+cai+apos+forte+ventania.html


Uma cobertura de telhas de amianto caiu na área da escola municipal de Ensino Fundamental José Áureo Monjardim, no bairro Fradinhos, em Vitória. A estrutura cedeu por volta das 7h desta quinta-feira e cobria um pátio improvisado, utilizado pelas crianças para recreação nos momentos de intervalo das aulas. Por sorte, não havia nenhuma criança sob a cobertura no momento do incidente.

Segundo a professora Neuzeli Fernandes, uma ventania forte atingiu a região e fez a estrutura ceder. "Graças a Deus não tinha nenhum aluno nesse espaço no momento do incidente. E é nesse local, sob a cobertura, que eles costumam ficar enquanto esperam o início das aulas. Como estava fazendo frio, eles decidiram esperar dentro das salas de aula", falou.

A professora conta que a cobertura é improvisada porque desde dezembro de 2007 a unidade passa por reformas. A estrutura do espaço recreativo é feita de madeira e foi instalada para durar um ano, durante o período de reforma. No entanto, já está há três anos no local. "Com a ação do tempo, a madeira apodreceu e acabou cedendo", conta.

A escola José Áureo Monjardim funciona em um prédio antigo, doado na época por uma família que residia na área. A reforma da unidade é pleiteada desde 2003, segundo professores, e foi aprovada no Orçamento Participativo Municipal de 2005 para 2006. No entanto, os professores dizem que as obras só começaram em novembro de 2007 e até a presente data não foram concluídas.

A prefeitura da capital foi informada a respeito do incidente por volta das 7h30. Por volta das 9h30, uma equipe chegou ao local para recolher os entulhos.

Licitação em fase final

A Secretaria de Educação de Vitória informou, por meio de uma nota da assessoria de imprensa, que o entulho do telhado que caiu começou a ser retirado na manhã desta quinta-feira. Ainda segundo a assessoria, as obras de reforma e ampliação do prédio da EMEF José Áureo Monjardim estão em fase final de licitação. E, assim que a empresa for escolhida, as obras serão imediatamente iniciadas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Espírito Santo sediará Seminário de Mudanças Climáticas

Fonte: http://www.defesacivil.es.gov.br/

O município de Vitória, no Estado do Espírito Santo, sediará nos dias 24 e 25 de setembro o Seminário de Mudanças Climáticas, com o tema “As Mudanças Climáticas e seus Impactos nas Ações de Defesa Civil”. O evento é organizado pela Defesa Civil Estadual do Espírito Santo, com apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
O evento é o segundo de uma série de encontros promovidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, em parceria com representantes das Defesas Civis Estaduais e Municipais das cinco regiões do Brasil, e com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O primeiro seminário foi realizado nos dias 10 e 11 de agosto em Palmas, Tocantins.
A proposta é que cada região promova uma discussão acerca do impacto local e regional das mudanças climáticas sob o enfoque das ações de Defesa Civil, construam suas cartas, e ao final reúnam-se em um encontro nacional.
Em Vitória, além dos anfitriões, estarão reunidos representantes dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A abertura do Seminário contará com a presença da Secretária Nacional de Defesa Civil, Ivone Maria Valente.
O objetivo principal deste evento é delimitar estratégias e ações que possam contribuir para a redução gradual dos impactos das mudanças climáticas e suas consequências na região Sudeste. A proposta vislumbra também, através da mudança de postura e atitudes, a construção de uma melhor qualidade de vida às gerações futuras permitindo com isto, a auto-sustentabilidade dos setores produtivos.
As inscrições poderão ser feitas em nossa área de inscrição(
clique aqui) no nosso site a partir da próxima quarta-feira (19).

Principais temáticas da região Sudeste:

Deslizamentos, Inundações e Secas.

Agenda Nacional:

1. Região Sudeste - Vitória, ES - 24 e 25 de setembro

2. Região Centro-Oeste - Cuiabá, MT;

3. Região Sul - Porto Alegre, RS;

4. Região Nordeste - São Luís, MA;

5. Nacional - São Paulo, SP - 18 a 20 de novembro

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Queimadas afetam mais da metade das cidades brasileiras, revela pesquisa
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u613286.shtml
21/08/2009 - 22h48
CÍNTIA ACAYABA
MATHEUS PICHONELLI

da Agência Folha

Mais da metade dos municípios brasileiros sofre com queimadas, desmatamentos e assoreamentos. É o que aponta um levantamento feito pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), com base na pesquisa "Perfil dos Municípios Brasileiros de 2008", do IBGE.
De acordo com a pesquisa, focos de incêndio foram verificados em 54,3% dos 5.563 municípios do país. As regiões Norte e Nordeste são as que concentram o maior número de cidades com queimadas: Maranhão (88%), Tocantins (82,7%) e Rondônia (80,77%).
Segundo a CNM, as queimadas na região amazônica, onde se concentra o problema, são comuns em razão da transformação das florestas em pastos e áreas para agricultura e manutenção destes locais. "O estudo, inédito, pode orientar e estimular os municípios a saber como agir localmente contra as queimadas", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
Em 53,5% das cidades brasileiras foram constatados casos de desmatamento. O Maranhão também é o Estado com mais cidades atingidas (84,8%), seguido de Pará, Ceará, Pernambuco e Bahia. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Maranhão, um trabalho para mapear as áreas de maior incidência de desmatamento e queimadas está sendo realizado para minimizar os impactos.
A secretaria diz que as queimadas nos pastos são um "vício comum" entre proprietários rurais da região sudoeste em períodos que antecedem o novo plantio. A ação das carvoarias ilegais também é apontada como causa.
Outros problemas
Terceiro problema com maior incidência no país, o assoreamento de corpos d'água afeta 53% da cidades, segundo a pesquisa.
Poluição e escassez de água atingem, respectivamente, 41,7% e 40,8% dos municípios. Neste quesito, após a Paraíba, que concentra mais municípios atingidos por escassez de água (76,7%), aparece o Rio Grande do Sul (61,1%). "Antes o Estado não sofria com falta d'água. Mas com as mudanças climáticas um dos maiores investimentos foi para abertura de poços nas cidades", diz Ziulkoski.
Outro dado que chama a atenção no estudo é o ranking dos Estados com mais municípios com incidência de poluição do ar. São Paulo não aparece entre os dez primeiros. Rondônia lidera a lista.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Reassentamento da PMV nas áreas verdes de Fradinhos

Fonte: Site Fradinhos – Vitória/ES – www.fradinhos.org

Há aproximadamente três anos, os moradores de Fradinhos descobriram por acaso que a Prefeitura de Vitória/ES – PMV tinha em mente a construção de um condomínio habitacional em suas áreas verdes.
A área escolhida é particular e até novembro de 2008 o proprietário não podia apresentar projeto algum para a mesma, nem mesmo a construção da sua casa própria. Alguns moradores da mesma região foram impedidos de executar projetos próprios, outros foram multados devido a intervenções irregulares.

Fradinhos é um dos bairros com mais áreas verdes da cidade de Vitória e é um bairro “sem saída”, visto que cercado por morros protegidos por leis ambientais, tanto municipais quanto estaduais e federais. A área onde a PMV deseja executar o projeto com mais de cem habitações está em um destes morros.
A comunidade começou, então, a se movimentar para obter mais informações sobre o projeto. Algumas das informações estavam no site da PMV, outras na mídia, inclusive em sites internacionais.

No site da PMV ficamos sabendo, por exemplo, que as comunidades de onde sairiam os novos moradores tiveram, desde 2006, mais de 70 reuniões com a PMV para deliberar sobre o projeto. Fradinhos sequer foi informado da existência do mesmo. Confiram aqui: http://www.vitoria.es.gov.br/diario/2007/0619/intervencao_morro02..asp .

Em novembro de 2008, a PMV edita o Decreto 14.090 que faz o que ela chama de “ajuste de Zoneamento” da área citada em uma tentativa de tornar possível a execução do projeto. O Decreto está aqui: http://sistemas.vitoria.es.gov.br/webleis/Leis/D14090.PDF.

A partir destas e outras constatações a comunidade procurou a mídia e, em um destes momentos, foi possível uma matéria com os dois lados manifestando suas opiniões sobre o assunto.

Para nossa surpresa algumas das informações da PMV publicadas após entrevista com a Coordenadora do Projeto Terra Mais Igual, Margareth Batista Saraiva Coelho, foi que a escolha do local se devia a dois motivos: a degradação da área e a necessidade de fazer o assentamento. A PMV não percebe que necessidade de se fazer uma obra não é justificativa para fazê-la em qualquer lugar que seja. Nem que as leis de proteção ambiental não são apenas para os seres vivos que existem sobre a terra e/ou dela necessitam. As leis ambientais protegem a área, independente de como ela esteja. Pior ainda se a Administração Pública não protege áreas que por ela deveriam ser cuidadas e mantidas conforme determinam as leis. Confiram esta matéria jornalística aqui:

Atento à polêmica o Ministério Público do Espírito Santo, através da Curadoria do Meio Ambiente e Urbanismo (12ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE VITÓRIA), decide manifestar-se no dia 7 de maio de 2009. A ação foi feita através de uma Notificação Recomendatória de número 0006-09 (Ref.: Inq. Civil nº 003/2009).

Nela o Ministério Público solicita à PMV que se abstenha de realizar quaisquer atividades e obras relativas à construção de casas em Fradinhos, bem como a retirada de máquinas e equipamentos do local, solicitando ainda que seja revogado o Decreto 14.090 de 11 de novembro de 2008, eivado de ilegalidades, e que comunique ao mesmo, no prazo de 15 dias úteis, as providências realizadas.

Fradinhos é conhecido como o Pulmão de Vitória. Muitos moradores escolheram o bairro devido às suas características ambientais. Nada mais adequado, portanto, que executemos ações e tomemos posicionamentos contrários a qualquer proposta que venha a causar danos ao Meio Ambiente, principalmente em áreas de proteção ambiental protegidas por leis.

Estávamos certos desde o início da coerência de nossa posição. O Ministério Público atesta nossas convicções.

Além de tudo isto, existem, por exemplo, outras opções locacionais para o reassentamento dentro de um dos bairros afetados pelas desapropriações. Existe ainda um programa da própria PMV chamado Bônus Moradia que, em um resumo bastante simplório, seria outra moradia a ser escolhida pelo morador em troca da desapropriação.

A escolha da PMV, construir em topo de morro, é uma solução de moradia apenas. Se as pessoas que viessem a receber estas casas (que seriam financiadas aos moradores, inclusive) não tiverem meios próprios de locomoção e não utilizarem o transporte coletivo estariam sujeitas a subir e descer 3 (três) lances de ladeira até as casas ou uma outra ladeira incrivelmente tortuosa, longa, íngreme, com espaço para apenas dois veículos em mão dupla, sem via para pedestres, sem via para meios de transporte com 2 (duas) rodas, além de pouco iluminada e completamente desabitada.

A posição de Fradinhos é clara e de acordo com as leis: áreas de preservação ambiental devem ser conservadas e disponíveis apenas para o meio ambiente. Nelas nenhum ser humano pode interferir com suas construções, quaisquer que sejam.

Não entendemos a disposição da PMV em executar tal projeto, da forma e local escolhidos. Primeiro, a forma, desprezando as alternativas locacionais apresentadas pela Associação de Amigos do Parque Estadual da Fonte Grande, que embora mais de acordo com os princípios do Projeto Terra Mais Igual quanto à transferência de moradores, foram desconsideradas pela referida equipe por razões que não se sustentam. Segundo, o local, que antes da edição do Decreto Municipal tinha pouco valor, sendo uma área de difícil comercialização, após o Decreto, surpreendentemente, recebe uma hipervalorização.

As irregularidades são cada vez maiores e fica difícil para a PMV reverter esse quadro.

Do outro lado está o MP, atento a tudo, a quem incumbe a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como o meio ambiente ecologicamente equilibrado.


Equipe do site Bairro Fradinhos - Vitória/ES

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gustavo MACACO, o pop e a Europa


Gustavo, o pop e a Europa
por Claudio Szynkier

Gustavo Macaco lança disco e sai para tentar invadir Europa a partir de evento de irmanação França-Brasil; leia, baixe

04/08/2009

Gustavo Macaco faz música pop, ou para alguns sirva o complemento: música pop brasileira, típica. Dia desses participou de um show aqui em São Paulo com convivas e conterrâneos do Espírito Santo, em iniciativa que visava trazer ao público do chamado "eixo" um som de (nem tão) longe. Cenário de alguns esforços musicais, mas não tantos em número, buscam se articular para, para além dos predicados sonoros em si, conseguirem, via junção de forças, plantar certo barulho. Devem ter conseguido. Na ocasião, preparamos matérias com alguns dos personagens dessa chamada Invasão Capixaba. Hoje apresentamos Gustavo Macaco, que não tem medo de se dizer fã de Humberto Gessinger, nem de Roberto Frejat - ícones fossilizados do pop tradicional brasileiro dos anos 80 (cita Amarante também, assim como Raul e outros). Está colocando no mundo o disco Macaco, Chiquinho e o Cavalo e, um pouco diferente do que fazia em seu projeto Símios (que obteve destaque no cenário local), aposta agora em lançamento pela internet.

Você pode escutar alguns singles do disco no perfil do compositor, que embarca daqui a pouco para evento desses (em voga) que celebram a união cultural franco-brazuca, com financiamento de via dupla, exatamente na terra do Asterix. Segundo release que recebemos hoje (terça):
"O festival é de iniciativa e organizado pelo Instituto Quorum, do Espírito Santo, e Associação Patakapara!, da França. A cidade de Celles sur Belle fica na região de Poitou Charentes, notória por sediar inúmeros festivais artísticos no verão europeu.". É a primeira parte da visita à Europa que promete ser aproveitada pelo músico para andanças e shows em outros países. Conheça:

Como você define sua música?
Música feita pra quem está com a alma aberta. Doses de blues rock, folk, experimentalismos e literatura. Difícil definir mais entendo ser um som simples, leve e profundo.

Já tem discos gravados? Conte sobre eles
Macaco, Chiquinho e o Cavalo é meu primeiro disco solo. O que lancei antes foram três discos com uma banda de rock chamada Símios. Cada disco teve sua formação, temática e sonoridade específicas. O último deles foi comigo cantando, chamado Hospício e Eu. Mixado por Jack Endino, esse álbum foi eleito pela revista carioca London Burning como um dos 5 melhores discos de rock do Brasil. Mas resolvi redirecionar minnha carreira e lançar esse meu trabalho solo. Na verdade é um álbum virtual com uma temática central: "relacionamentos".

Está preparando algo nesse momento?
Bem, estou lançando também um
CineClipe feito com câmera de celular com a música que abre o álbum, "A Sorte de ter a bússola sem norte". Fizemos inspirados na escola de Glauber Rocha e o resultado me agradou muito. O objetivo é lançar esse meu novo trabalho e divulga-lo. Faço minha primeira tour na Europa agora em agosto com esse disco e volto pra fazer um lançamento em Vitória. Estou fechando também as composições de um disco infantil que pretendo lançar nos próximos dois anos.

É mais importante: disco ou show? Por que?
Bem, realmente acredito que cada um tem sua devida importância. Mas se tenho que eleger um fico com o show. É a hora da verdade. Cara à cara sem edições ou masterizações. Ali o artista está em estado puro. Ele com ele por ele e contra ele.

Quais suas influências?
Carlos Castañeda, Lewis Carol, Monteiro Lobato, Arnaldo Baptista, Zé Ramalho, Raul Seixas, Jonnhy Cash, Social Distorcion, Sex Pistols e Humberto Guessinger.

Como tudo começou?
Essa é difícil de responder mas acho que foi na rua e viajando. Eu era um camisa preta From Hell que adorava Engenheiros do Hawaii. Difícil lidar com isso mas sempre busquei algo que acho que nunca saberei direito o que é. A música era apenas um instrumento pra essa busca. Em meio a bebedeiras e viagens pra São Tomé das Letras, Peru, cogumelos e outros, fui buscar me conhecer mais em diversas instâncias. Com a música eu relatava esse caminho.

Você escuta música atual? Gosta de compositores-de-canções atuais?
Sim, particularmente gosto do Fê Paschoal e os Expurgadores, Rodrigo Amarante, Juliano Gauche, Ventania, Dante Ixo, Frejat, Mozine e mais um monte.

Você acredita antes num caráter sonoro individual ou em se agregar a esse movimento capixaba que foi articulado para uma série de shows em SP e RJ, por exemplo? Qual das duas coisas é realmente mais significativa, o que vem antes?
Hoje realmente acredito no coletivo. Sozinho tudo é mais difícil. Juntos somos mais fortes, principalmente com um discurso mais unificado. Conexões, intercâmbios, jams e mais um monte de expressões que hoje oxigenam nosso caminho. Trabalhamos com o novo e não com o "tudo de novo". Nesse contexto cada um é capaz de trilhar sua história individualmente. Só não tenho mais paciência pra aquele pensamento "Pink e o Cérebro" das bandas sozinhas trancadas num estúdio pensando: "VAMOS DOMINAR O MUNDO!!!!"

Novidades - GUSTAVO MACACO

Nas palavras do homem:

Beleza pessoal!!!
Acabo de chegar de uma viagem em parceria com "Omelete Marginal" e aqui embaixo deixo alguns links pra quem quiser saber como foi essa Caravana!!
Trechos do show em Curitiba http://www.youtube.com/watch?v=q_WjWO3cpOE
Matérias

http://rraurl.com/cena/6642/No_sudeste_a_forte_cena_indie_do_Espirito_Santo (www.rraurl.com.br)

Onde encontrar o álbum "Macaco, Chiquinho e o Cavalo pra Download" - Em anexo a Vista do Ponto do Jornalista e Músico Vitor Lopes sobre o Disco para A Gazeta
Aqui vão algumas informações dos lugares nos quais estarei me apresentando nas próximas semanas
Dia 07 de agosto - Banda Superfantástica - Música infantil com Gustavo Macaco, Dani Moraes e Tati Wuo
Dia 15 - Bloco Bleque em Vila Velha com entrada franca
Dia 20 a 23 de agosto - França - L´Espirito Poitou (Gustavo Macaco, Solana, IN - Versão Brasileira, Marcela Lobo, Alexandre Lima, Caê Guimarães, Ricardo Sá, Taruíras Mutantes, e mais) - a programação está abaixo pra quem se interessar:
Abraços

L´Espirito Poitou 2009

Capixabas na França no ano da França no Brasil

Um grupo de 30 artistas, técnicos e produtores do Espírito Santo estará na França para a segunda edição do festival de cultura e arte L’Espirito Poitou, na cidade de Celles sur Belle, entre os dias 20 e 23 de agosto. A cidade é patrimônio da humanidade tombado pela UNESCO e fica a 500 quilômetros de Paris. Música, teatro, cinema e poesia estão na bagagem da trupe.

O festival é de iniciativa e organizado pelo Instituto Quorum, do Espírito Santo, e Associação Patakapara!, da França. A cidade de Celles sur Belle fica na região de Poitou Charentes, notória por sediar inúmeros festivais artísticos no verão europeu.

Diversidade é um dos pontos altos do L’Espirito Poitou. Artistas brasileiros e franceses se revezam em quatro dias de arte e cultura para um público de aproximadamente 20 mil pessoas. A abertura ficará por conta da MPB e do Pop de jura Fernandes, ex-casaca e atualmente radicado na França. Em seguida, Alexandre Lima, Gustavo Macaco e Juliano Gauche, do Solana, fazem um concerto de pop rock mostrando a força da composição capixaba contemporânea. No mesmo dia, Veruska Almeida e Ricardo Sá abrem a mostra de filmes do evento com Entretanto e O saber dos índios Guaranis. Marcela Lobbo, em parceria com Rodolfo Simor, do Solana, fecha a primeira noite.

A mesma Marcela ataca de DJ no início dos trabalhos no segundo dia do festival. A Cia. Teatral Taruíras Mutantes, com Reginaldo Secundo e Federico Nicolai em seguida faz uma prévia de 1555: Brasil, um pais imaginário, texto de Aline Yasmin e Caê Guimarães e tradução da Gilbert Chadanne. Na mesma noite, no cenário medieval da Abadia Real, a primeira atração francesa sobe ao palco com o reggae do ZAMBROCAL. O cinéma volta com os estudantes das escolas públicas de Vitória e o Instituto Marlin Azult com as animações Ele, Mestre Vitalino e Albertinho. O som eletrônico do Nativix e o hip hop do In-Versão Brasileira fecham a noite.
A noite de sábado começa com a performance teatral e um percurso lúdico na cidade de Celles, pela francesa Vanessa Karton com a personagem Zoé e daí pega o rumo da MPB com Rogerinho Borges e do pop rock de Alexandre Lima e Rádio Experienza. Os vídeos voltam em seguida com Manada, de Luiza Lubiana, Agrados para Cloê, de Jefinho Pinheiro e O Ciclo da Paixão de Luis Tadeu Teixeira. Fechando a programação do penúltimo dia a encenação completa de 1555: Brasil, um pais imaginário e o rock do Solana.

No domingo o festival sera encerrado com Vanessa Karton, o som eletrônico de L´Orangé, Jura Fernandes, os filmes A Sorte de ter a Bússola sem Norte (Gustavo Macaco) de Fred Entringer, O preparo da Moqueca Capixaba, de Ricardo Sá e Quem sabe – Projeto social do Circuito Cultural de Vitória. Gustavo Macaco e uma Jam session reunindo todos os artistas que participaram do festival. Ao longo da programação o poeta e escritor Caê Guimarães fará uma intervenção na cidade com 22 painéis e áudio de 11 poemas seus em francês, com tradução de Gilbert Chaudanne sound design de Leo Grijó, e a artista plástica francesa Monique Pineau Bernard fará uma instalação na cidade.

L’Espirito Poitou 2009 pretende promover o intercâmbio entre as culturas francesa e brasileira, especificamente a poitevin e a capixaba, por meio da promoção de espetáculos de diversas manifestações artísticas e culturais.
organizadores:
Instituto Quorum - Brasil
Aline Yasmin
Edu Louzada
L´Associação Patakapara! - França
Antoine Violette
Delphine Gouret
FESTIVAL ESPIRITO POITOU 2009
CELLES SUR BELLE
Quinta-feira - 20/08
18h30
Jura Fernandes
Café du Lion D'or
20h
Abertura do festival
Concerto POP ROCK Brasil
Alexandre Lima, Gustavo Macaco e Juliano Gauche
Praça Central
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Praça Central
Entretanto ...- Veruska Almeida
O saber dos índios Guaranis –Ricardo Sá
22:50h
Marcela Lobbo e Rodolfo Simor
Praça Central
Sexta-feira 21/08
18h30 – 20h
DJ Marcela Lobo
Café du Lion D'or
20h30
Intervenção teatral: 1555 – Brasil, Um país imaginário (Taruíras Mutantes)
Café du Lion D'or - Praça Central
21h - Claustro de abadia Real
Zambrocal
Reggae
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Projeto social “Animation" com estudantes das escolas publicas de Vitória e do Instituto Marlim Azul:
Ele
Mestre Vitalino
Albertinho
22h45
NATIVIX
Música Eletrônica
00h
In-Versão Brasileira
Hip Hop
Sábado 22/08
16h30
Performance de Vanessa Karton
Café du Lion D'or
18h30 - Café du Lion D'or
Rogerinho Borges
Música Popular Brasileira
21h – Abadia Real
Alex Lima e Rádio Experienza
Pop Rock eletrônico
22h30
Documentários e curtas do Espírito Santo
Manada - Luiza Lubiana
Agrados para Cloê - Jefinho Pinheiro
O Ciclo da Paixão – Luis Tadeu Teixeira
23h
Teatro: Brasil, Um país imaginário (Taruíras Mutantes)
23h40
Solana
Pop Rock
Domingo 23/08
16h30
Performance de Vanessa Karton
Café du Lion D'or
18h30 - Café du Lion D'or
L´Orangé
21h – Praça da Igreja
Jura Fernandes
MPB
22h00
Documentários e curtas do Espírito Santo
Vídeo:
A Sorte de ter a Bússola sem Norte (Gustavo Macaco) – Fred Entringer
O preparo da Moqueca Capixaba - Ricardo Sá
Quem sabe – Projeto social Circuito Cultural de Vitoria
22h15
Gustavo Macaco
Pop Rock
00h
Jam L´Espirito Poitou – com todos os artistas brasileiros
DJ Cottron
Durante todo o festival:
Intervenções poéticas visuais e sonoras de Caê Guimarães
Instalações de Monique Pineau Bernard.
DETALHES E CONTATO

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gustavo Macaco, artista de Fradinhos vai para o mundo (mais uma vez)

Pessoal, esta cara aí de baixo é o Gustavo Macaco.

Morador de Fradinhos, o cara está lançando seu novo trabalho musical. O homem é músico e compositor e depois dos acontecimentos que vocês vão ler na matéria abaixo (que saiu nA Gazeta, seção Caderno Dois) Macaco vai desta vez para a FRANÇA mostrar para aquela turma o que Fradinhos tem. Não é pouca coisa ir tocar na Europa.

Vem mais por aí, quero entrevistá-lo, deixar o sujeito soltar a língua e falar mais para a gente. Aguardem!

Confiram a fera no vídeo de lançamento clicando abaixo. A música chama-se...
A SORTE DA BÚSSOLA SEM NORTE


Para ouvir TODAS as músicas, cliquem aqui: http://www.myspace.com/gustavomacaco.

Macaco tem uma visão diferente da maioria dos músicos e disponibiliza de graça as suas músicas aqui: http://www.4shared.com/account/home.jsp?sId=FEB96Nrz9Tkc9JUu

Agora a matéria dA Gazeta:






terça-feira, 7 de julho de 2009

Decisão sobre projeto residencial em Fradinhos saí na próxima semana

Fonte: SÉCULO DIÁRIO
Vitória (ES), edição de 7 de Julho de 2009

Flavia Bernardes

A decisão do Ministério Público Estadual (MPES) sobre a construção de casas populares no bairro de Fradinhos será divulgada na próxima semana. A obra deveria ser realizada entre os bairros Romão e Fradinhos, mas está enfrentando resistência. Enquanto uns criticam a obra, denunciando impacto ambiental, outros afirmam sofrer preconceito dos antigos moradores.

Em sua primeira posição, o MPES se colocou contra as obras, por considerar o terreno área de preservação ambiental permanente. Entretanto, não cessam as denúncias contra os moradores locais. Ambientalistas afirmam que a região já está tomada por casarões construídos em áreas verdes da região, e que são os próprios proprietários que lutam contra a instalação das famílias na região, alegando que irão destruir o meio ambiente.

No impasse, o que se constata são acusações de degradação ambiental versus preconceito social. Uma das denúncias feitas a este Século Diário partiu de uma moradora que teme se identificar. Morando em Fradinhos há 20 anos, ela diz ter presenciado o desmatamento de uma grande área verde na região, onde havia árvores frutíferas e uma nascente que ficou completamente destruída. No local, foram construídas as grandes residências que existem na região atualmente e que inclusive possuem processos arquivados relativos a degradação gerada na região.

Já os moradores contra a construção das casas defendem que o projeto seja construído no bairro do Romão. Afirmam que não são contra o projeto e sim a localização escolhida pela prefeitura de Vitória. Segundo eles, a região é o pulmão de Vitória e a área escolhida deve ser destinada ao meio ambiente.

Eles alegam ainda que a prefeitura de Vitória, junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente e ao Conselho do Plano Diretor Urbano, alterou o status do local onde pretende construir as residências de zona de preservação ambiental para zona de inclusão social para que pudesse realizar as obras amparada pela lei.

Neste contexto, a prefeitura aguarda agora a decisão do MPES e da Caixa Econômica Federal (CEF) que vem avaliando o projeto. Após aprovação, diz a prefeitura, será aberto o projeto de licitação das obras.

As 90 famílias contempladas pelo Programa Terra Mais Igual sairão da Poligonal 2 de Vitória, que engloba os bairros Romão, Cruzamento e Forte São João. A construção das moradias vai retirar famílias de zonas de risco.

Coisas que valem a pena viver e ver

Fonte: AMO MUITO FRADINHOS

Em Fradinhos, a política de boa vizinhança não existe apenas entre as pessoas.

Neste flagrante podemos observar um morador do bairro há 35 anos alimentando uma fêmea de sagui que tem agarrado ao corpo seus dois filhotes.

Num momento em que o mundo volta as suas atenções para as discussões sobre as melhores formas de preservar o meio ambiente, é muito gratificante saber que em Fradinhos a prática é o convívio pacífico e harmônico entre a natureza e o homem.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fradinhos: meio ambiente ou briga de classes? Leia até o final, principalmente as considerações do MInistério Público

Fonte: GAZETA ONLINE
06/07/2009 - 14h00 (Guido Nunes - gazeta online)

foto: Guido Nunes
Construção de casas populares em Fradinhos
A Prefeitura de Vitória quer construir 90 residências populares no terreno entre os bairros Romão e Fradinhos
Continua o impasse em relação à construção de 90 residências populares no terreno entre Romão e Fradinhos, em Vitória. O Ministério Público Estadual havia se posicionado contrário às obras por considerar o terreno área de preservação ambiental permanente. A Prefeitura de Vitória salienta que tudo está sendo feito dentro da legalidade e enviou uma resposta ao MPES. O procurador Gustavo Senna disse que está analisando o parecer da prefeitura e que se posicionará no início do semana que vem sobre o assunto.

Enquanto isso, o projeto de construção das casas - que integra o Programa Terra Mais Igual, contemplado nos investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal - está em análise na Caixa Econômica Federal. Após aprovação, será aberto o projeto de licitação das obras.

A coordenadora do programa Terra Mais Igual da Prefeitura de Vitória, Margareth Saraiva, disse que as obras ainda não foram iniciadas, mas que todos os procedimentos estão sendo tomados normalmente. "As obras ainda não iniciaram. Estamos nesse momento com o projeto sendo analisado pela Caixa Econômica e estamos dando o tratamento necessário para que venhamos a realizar as obras porque elas são extremamente necessárias para que a gente possa abrigar famílias que estão hoje em situações de risco*."

O delegado do Orçamento Participativo da região 3 de Vitória, que engloba Fradinhos, Eduardo Prata, disse que os moradores do bairro não são contra a construção das casas, mas sim ao local em que a prefeitura pretende construí-las. Prata lembrou que Fradinhos é o "pulmão de Vitória".

"Nós achamos o projeto excelente de melhorar a qualidade de vida dos morros, mas precisa ter bom senso. Não pode é pegar uma área destinada ao meio ambiente e transformar em uma área residencial. O bairro Romão tem locais compatíveis para o aumento das áreas. Fradinhos, junto com a Fonte Grande é a fonte de oxigênio da nossa capital.", disse Prata.

As 90 famílias contempladas pelo Programa Terra Mais Igual sairão da Poligonal 2 de Vitória, que engloba os bairros Romão, Cruzamento e Forte São João. A conselheira da Poligonal, Rose Lopes, disse que a construção das moradias vai retirar famílias de zonas de risco*. "Queremos fazer inclusão social. Pegar pessoas de alto risco que não têm condições de ter casa própria e essas pessoas estão necessitando de moradia*. Esse trabalho que temos está desde 2006 quando inciaram os trabalhos do Projeto Terra Mais Igual."

A Prefeitura de Vitória, junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente e ao Conselho do Plano Diretor Urbano, alterou o status do local onde pretende construir as residências de zona de preservação ambiental para zona de inclusão social para que pudesse realizar as obras amparada pela lei.

Já foi instalado, inclusive, um canteiro de obras no local reservado para o conjunto residencial, na divisa entre Romão e Fradinhos.

***

*a administração pública informa, como se pode perceber acima (trechos na cor vermelha) que a razão para a construção das casas é "...retirar famílias de zonas de risco..." mas o Ministério Público** argumenta com documentos obtidos no site do BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO - BID o seguinte:

"CONSIDERANDO a informação obtida na página do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento[1] -, em contrato de empréstimo firmado pelo Município de Vitória junto à referida instituição financeira, onde se vê a descrição da obra pretendida para a Poligonal 2, tal seja: “obras de Infra-estrutura (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, melhorias de escadarias/becos, sistema viário, contenções de encosta, iluminação), construção de praças e áreas de lazer e construção de Unidades Habitacionais para Reassentamento das famílias a serem removidas de Área de Interesse Ambiental e Intervenção Urbanística na Poligonal 2;


CONSIDERANDO que tal fato indica possível irregularidade do referido contrato, visto que ele foi firmado em 14 de agosto de 2008, ou seja, antes da assinatura Decreto nº 14.090 (de 11 de novembro de 2008) que “ajustou” o zoneamento da APA do Maciço Central.

CONSIDERANDO que ainda que todas as 112 famílias estivessem morando em área de interesse ambiental (o que não é o caso), a PMV: a) fechou um contrato para um projeto irregular, visto que a área não poderia ser utilizada para a execução desta obra na data do fechamento do contrato; b) a despeito do ajustamento do zoneamento da APA, a referida área ainda continua sendo de preservação permanente; c) no fechamento do contrato a PMV alegou a retirada de pessoas de área de interesse ambiental, mas não informou que as estaria levando para outra de preservação permanente, encravada em remanescentes de mata atlântica; d) depois de fechado o contrato, criou um Decreto para poder executar a obra;"

Eleição para Delegado de Orçamento Participativo

Repassando com foi enviado (sic):

Aos moradores de Fradinhos

Caros Vizinhos.

A eleição para Delegado de Orçamento Participativo será no próximo dia 8 ás 19:00 horas.

08/jul

3.2

Cruzamento, Forte São João, Fradinhos, Jucutuquara, Lourdes, Nazareth, Rio Branco, Romão

Pátio do Centro de Referência da Juventude - 8834-1328 (Coord. Rogério)
Av. Vitória, 1.320 - Ilha de Santa Maria (próximo à Fábrica do Trabalho)

Bem, precisamos levar o maior numero possível de eleitores, cada candidato a delegado deverá levar 5 eleitores. Assim, se levarmos 50 moradores podemos fazer 10 delegados. Isto é muito importante pois assim teremos mais representação, mas, é preciso participar. As reuniões são geral0mente as 19:00 horas e muitas das vezes são aos sábados.

Então vamos todos comparecer no centro de referencia, fica em frete a antiga fabrica União.

Cada candidato a delegado deve levar 5 eleitores. O ideal seria: cada canto do Bairro ter um delegado, assim estaríamos todos representado.

Atenciosamente,

Eduardo Prata

DELEGADO ORÇAMENTO Participativo – 2008/2009 – regional III

OBS. O OR não é mais por bairros é por micro-região e aí fica pior para nós. Na eleição passada por falte de representatividade só tivemos direito a 1 (um) delegado.

OBS. ao nos colocar na micro região, ficamos mais “Ilhados” – não sei se entenderam!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Orçamento Participativo

Nosso amigo Eduardo Prata envia esta convocação (sic)


Solicito colocar no site do bairro a convocação para o OP.

Nosso bairro, micro-região 3.2, será no dia 08/Julho/2009 às 19:00 no centro da Juventude, em frete a fabrica União.

SDS

Eduardo Prata

Del. OP Fradinhos.

IMPORTANTE:

PRECISAMOS FAZER O MAIOR Nº POSSIVEL DE DELEGADOS PARA O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO. OS INTERESSADOS DEVEM LEVAR PELO MENOS 5 (CINCO) MORADORES PARA VOTAR EM SEU NOME.

VEJA REGULAMENTO NO SITE DA PMV/OP

SDS

EDUARDO PRATA


Clique duas vezes na imagem abaixo para ler melhor

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Destruição ambiental no Espírito Santo

Fonte: SÉCULO DIÁRIO
Ubervalter Coimbra

De 1995 a 2000 o Espírito Santo perdeu 1,19% de sua Mata Atlântica. Do bioma, restam escassos 7% da área original, e a conservação da flora e fauna é prejudicada pela grande fragmentação das matas. E mais: a destruição continua, enquanto Projeto de Lei que permitirá proteger a Mata Atlântica tramita aos trancos e barrancos no Senado, depois de esperar 11 anos pela aprovação na Câmara dos Deputados.

A exploração do mármore e do granito destrói 5 mil áreas no Estado, e 6 mil novos pedidos para lavra de minerais estão em tramitação no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Estes são problemas ambientais levantados e discutidos por Século Diário desde sua fundação. Mas não é só.

Nossas águas para abastecimento domiciliar e industrial estão no limite. Nos nossos rios e litoral marinho os cardumes estão à beira da extinção. Os recursos são desprezados e destruídos, funcionando como lixeiras dos capixabas: há contaminação por agrotóxicos e esgotos domésticos e industriais. Os cursos d'água estão assoreados.

O ar que os capixabas respiram, principalmente na Grande Vitória, está extremamente contaminado. Os poluentes são agentes que provocam doenças alérgicas, respiratórias e, entre outras, até cânceres. As grandes poluidoras procuram, por todos os modos, fugir da responsabilidade de tratar suas emissões. E algumas delas se transformam em ácidos, em contato com a água.

Os problemas ambientais são ignorados ou deturpados na mídia regional. Os veículos de comunicação em geral ignoram totalmente essa destruição ou, igualmente grave, até favorecem empresas poluidoras como a Aracruz Celulose, Samarco Mineração, Belgo-Mineira, Companhias Vale do Rio Doce e Siderúrgica de Tubarão, apenas para lembrar dos maiores responsáveis pela destruição ambiental.

Selecionamos as principais reportagens sobre estes temas, que oferecemos (abaixo), nas diversas áreas. Clique AQUI para ler (fonte: SÉCULO DIÁRIO).

Comunidades debatem projetos habitacionais na CMV

(26/06/2009)


Representantes de várias comunidades de Vitória debateram os projetos relacionados à questão da habitação em uma Audiência Pública realizada nesta sexta-feira (26/06), a partir das 17h30, no Plenário da Câmara Municipal de Vitória (CMV). A proponente do evento foi a vereadora Neuzinha de Oliveira (PSDB).

O objetivo da audiência – com o tema "Projeto habitacional do município de Vitória" – foi tratar de questões como: prazos de Projetos Habitacionais já iniciados (questões judicial e ambiental); situação das pessoas que estão em áreas de risco e reassentamento; Projeto Habitacional na Poligonal 2; e acompanhamento das Obras e Impacto Ambiental.

A mesa foi composta pelas seguintes autoridades: vereadora Neuzinha de Oliveira; os secretários municipais de Habitação de Vitória, Sérgio de Sá Freitas, de Meio Ambiente de Vitória, Roberto Mannato Valentim, e o de Coordenação Política, José Roberto Correa Nascimento (Dudé); a coordenadora do Projeto Terra Mais Igual, Margareth Saraiva; e os presidentes do Conselho Popular de Vitória, Valdemar Cunha, e do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Maria Clara da Silva.

Valdemar Cunha, Margareth Saraiva e os secretários municipais de Meio Ambiente e de Habitação fizeram pronunciamentos no início da audiência pública, que teve como foco tirar as dúvidas das comunidades.

Projetos

O secretário de Habitação, Sérgio de Sá Freitas, fez uma explanação sobre os cinco projetos habitacionais em desenvolvimento em Vitória. O primeiro apresentando foi o "Vitória de todas as cores", que já promoveu reformas em 509 casas, está sendo executado em 1.220 moradias e a meta, de acordo com Freitas, é atender um total de 5.650 delas.

O segundo Projeto é o "Terreno Legal", que está em andamento nas regiões da Grande São Pedro e Goiabeiras. "Mais de mil famílias já estão com a escritura de suas casas lavradas e o total será de 4.047 terrenos regularizados", disse Freitas.

A Prefeitura também tem o projeto "Morar sem risco", que atende aos que têm a moradia em situação de risco com renda de até três salários mínimos. Atualmente, 331 famílias são atendidas, de acordo com o secretário.

Estão em andamento também o "Morar no centro" e o "Moradia". O primeiro visa colaborar com a revitalização do centro e o total de moradias a serem disponibilizadas nessa região será de 134. Já o "Moradia" é voltado para ajudar famílias ainda mais carentes, com renda em torno de um salário mínimo. O objetivo é entregar um total de 1.270 casas - 360 já foram entregues.

Freitas informou que o déficit habitacional de Vitória é de 7,5 mil moradias. Após a exposição do secretário, a vereadora Neuzinha de Oliveira abriu para a participação de representantes das comunidades fazerem suas perguntas.

Participaram da Audiência Pública moradores dos bairros como Jaburu, Cruzamento, Itararé, Romão, Forte São João, Bairro de Lourdes e Joana D'Arc. Os vereadores Fabrício Gandini (PPS), Fábio Lube (PDT) e Juarez Gonçalves (PSB) também estiveram presentes no evento.


Departamento de Comunicação da CMV:
Diretora: Andréia Lara Tose
Jornalista: Hérica Lene (tarde)
Estagiária de jornalismo: Letícia Simões
Telefones: (27) 3334-4650 e 3334-4626

CMV faz homenagem ao Dia do Meio Ambiente

(18/06/2009)



CMV faz homenagem ao Dia do Meio Ambiente

Trinta e cinco pessoas que atuam na área de meio ambiente no Espírito Santo foram homenageadas em uma Sessão Solene em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. O evento, proposto pelo vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória (CMV), Esmael Almeida (PMDB), foi realizado nesta quinta-feira (18/06), das 17h30 às 20 horas.

A solenidade foi dedicada à conscientização da necessidade urgente de uma mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.

Participaram da mesa da cerimônia, presidida por Esmael Almeida, as seguintes autoridades: a secretária para Assuntos de Meio Ambiente do Estado, Maria da Glória Abaurre; o secretário municipal de Meio Ambiente, Roberto Manato; e os vereadores Reinaldo Mattiazi, o Bolão (PT), que é vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da CMV; Fabrício Gandini (PPS), Max da Mata (DEM), Juarez Vieira (PSB), Neuzinha de Oliveira (PSDB), Sérgio de Magalhães, o Serjão (PSB) e Namy Chequer (PC do B); e o senador Renato Casagrande.

Os membros da mesa se pronunciaram sobre a importância de se discutir o assunto e de exercitar a consciência ambiental por meio dos atos do dia-a-dia.

Depois, o economista, consultor e conferencista internacional na área de desenvolvimento sustentável, Maurício Reis, fez uma palestra sobre o tema "Vitória Sustentável - Um Modelo de Gestão Ambiental". Ele destacou que há 20 anos as questões ambientais estavam voltadas para a ecologia e que, atualmente, são um ramo da economia. "Isso porque é impossível para um país e uma empresa terem viabilidade se não inserirem em seus planejamentos a variável meio ambiente", destacou.

Ao final de sua exposição, ele deu algumas sugestões que podem ser implantadas em Vitória para melhorias no desenvolvimento sustentável, como a criação de mecanismos voluntários de compensação de emissões de CO2; utilização de energia pública auto-geradora; e estímulo aos uso de energias limpas, como aquecedores feitos com garrafas pet e tetrapark e painéis solares.

Departamento de Comunicação da CMV:

Diretora: Andréia Lara Tose

Jornalista: Hérica Lene (tarde)

Estagiária de jornalismo: Letícia Simões

Telefones: 3334-4650 e 3334-4626

E-mail: cmvcomunicacao@gmail.com