Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

sábado, 23 de maio de 2009

Gasolina pela metade do preço por um dia. Vamos fazer o mesmo em Vitória?

Fonte: PROTEFER
22/05/2009 - 13:36

O preço do litro da gasolina vai cair pela metade nesta segunda-feira no posto Repsol na Rua General Goes Monteiro, 195, Botafogo, em frente ao Canecão.


O preço do litro da gasolina vai cair pela metade nesta segunda-feira no posto Repsol na Rua General Goes Monteiro, 195, Botafogo, em frente ao Canecão. Em lugar dos R$ 2,54 cobrados normalmente, os consumidores pagarão R$ 1,27, o valor que o combustível sairia todos os dias se não houvesse a cobrança de impostos sobre o produto. O protesto ocorrerá no dia em que Impostômetro, contador que mede a carga tributária do país, atingir a marca de R$ 400 bilhões pagos ao governo, desde 1 de janeiro.

Mas não se trata de uma "promoção" e sim de um ato de protesto promovido por várias organizações não-governamentais contra o excesso de tributos que o brasileiro paga. A manifestação acontece em mais três capitais: São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Quando as pessoas tomam conhecimento de que são pagadores de impostos, mesmo que indiretamente, elas ficam mais motivadas e legitimadas a participar deste debate. A alienação popular é muito ruim para a democracia - explica Paulo Uebel, diretor-executivo do Instituto Millenium, OGN que promove o protesto no Rio, junto com a Ordem Livre.

As vendas serão limitadas a 20 litros de gasolina por veículo. As senhas para abastecer com desconto serão distribuídas a partir das 10h e a venda se inicia às 11h. Somente os consumidores que tiverem a senha poderão abastecer com desconto e, após encerrada a cota de 4.000 litros, a ação será encerrada. O pagamento só poderá ser realizado em dinheiro. A diferença no preço do combustível será paga pelas entidades organizadoras.

- Quem gasta o dinheiro dos outros, gasta mal e irresponsavelmente. Se queremos um Brasil mais próspero, um dos primeiros passos é garantir que a renda das famílias brasileiras não seja tomada de suas mãos pelos impostos do governo. É mais do que uma questão de economia. É uma questão de justiça - complementa Diogo Costa, coordenador geral do Ordem Livre.

Em São Paulo, o protesto será realizado no Posto Ipiranga da Av. Sumaré, esquina com Dr. Franco da Rocha, em Perdizes. Serão oferecidos seis mil litros do combustível, ao preço de R$ 1,4624. Hoje, o litro sai por R$ 2,399. Às 9h, serão distribuídas 240 senhas, com limite de 25 litros por pessoa. O valor também deverá ser pago em dinheiro.

Sobre a gasolina, incidem hoje as cobranças da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), do Programa de Integração Social (PIS) e do Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos federais. Pelo produto, o consumidor paga ainda ao governo estadual o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 31%.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro trabalhará 147 dias para dar conta do montante, que corresponde a 40,15% de seu rendimento.

-
O objetivo é conscientizar a população da sobrecarga dos impostos, que têm impacto maior para quem ganha menos", diz Ricardo Salles, do Mises.

Para Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, iniciativas como essa fazem a sociedade reagir.

-
É um processo lento, mas tem efeitos pontuais, como o fim da CPMF, por exemplo.

Nenhum comentário: