Histórico do bairro

O nome Fradinhos surgiu por volta de 1750. Na época três frades jesuítas (o francês Pierre de Bergue, o espanhol Alessandro e inglês Honeley) moravam num grotão, que hoje é conhecido como Sítio Todos os Santos. Durante o reinado de D. João I, dois frades foram repatriados pelo Marquês de Pombal, ficando apenas Honeley. Ainda nesta época, um garoto que morava nas redondezas ficou muito doente e seu pai fez uma promessa de que se ele melhorasse, o vestiria com um frade. O menino se recuperou e a promessa foi cumprida, passando, então, a vestir-se como um frade e sendo reconhecido como fradinho do grotão. Daí o nome do bairro até hoje. Existe outra versão para justificar o nome do bairro, que refere-se ao Pico Frei Leopardi (Pedra dos Dois Olhos) que, quando visto de um ponto a sudeste, se assemelha a um padre encapuzado. A área só começou a ser realmente ocupada na década de 70, quando os herdeiros da família Monjardim, Varejão e Dalma Almeida, este último proprietário da maior gleba, cerca de 100 mil m², começaram a lotear o local. Em 1973, a COHAB construiu algumas casas - uma Vila, o que contribuiu para movimentar a área. Fradinhos foi criado pela lei nº 1.689/66.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Vitória.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Prefeitura de Vitória - prefeito JOÃO COSER, PT/ES - doa R$ 100 mil por ano a prefeitos

Fonte: A GAZETA
13/05/2009 - 00h00 (Outros - Outros)

Vitor Vogas - vvogas@redegazeta.com.br 


Os repasses da prefeitura para as entidades são mantidos num momento em que o município assiste à redução dos próprios repasses, que recebe do Estado e da União. Em abril, Coser previu queda de R$ 150 milhões na arrecadação da Capital em 2009. 


A integração com municípios do Brasil inteiro e a defesa do "municipalismo" têm custado relativamente caro à Prefeitura de Vitória. Só em 2009, a administração do prefeito João Coser (PT) vai gastar mais de R$ 100 mil em doações para entidades de representação dos municípios das quais faz parte

A maior doação é para a Frente Nacional de Prefeitos, da qual Coser é o presidente desde 16 de abril. Somente para a entidade, a prefeitura transfere a quantia de R$ 6 mil por mês, num total de R$ 72 mil por ano

Para a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes) – que Coser sempre prestigiou como prefeito –, a contribuição é de R$ 2.178,75 mensais, ou R$ 26.145,00 anuais. Já para a Confederação Nacional de Municípios, o repasse de Vitória é de R$ 600,00 mensais, o equivalente a R$ 7,2 mil anuais. Todos esses valores foram fixados nas assembleias das respectivas instituições. 

Na soma, a prefeitura vai destinar pelo menos R$ 105.345,00 em 2009 para o financiamento dessas entidades. E o repasse total pode aumentar, já que Vitória está em vias de se filiar à Associação Brasileira dos Municípios (anuidade de R$ 1,5 mil). 

Seguindo orientação da Amunes – em ofício enviado aos prefeitos de todos os municípios associados –, Coser enviou simultaneamente à Câmara de Vitória quatro projetos de lei que autorizam o Poder Executivo a contribuir financeiramente com cada uma das quatro entidades (mantidas pelas doações). "Para que o município possa se beneficiar das ações empreendidas pela (entidade), faz-se necessário o repasse de contribuições para a manutenção dessa instituição", diz o texto-padrão dos projetos. De acordo com a Câmara, as matérias foram lidas na sessão da última quinta-feira e seguem tramitação normal, sem pedido de regime de urgência.

Segundo a Secretaria Executiva da Amunes, o fato de estar criando agora essas leis não significa que a prefeitura estivesse fazendo as doações de maneira irregular até então, já que, no orçamento anual aprovado pelo Legislativo, há previsão para esse tipo de repasse. Trata-se, diz a Amunes, apenas de uma precaução, visto que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige a vinculação específica de cada gasto

Comentário: se "a Lei de Responsabilidade Fiscal exige a vinculação específica de cada gasto" como pode "o fato de estar criando agora essas leis não significa(r) que a prefeitura estivesse fazendo as doações de maneira irregular até então"?

Os repasses da prefeitura para as entidades são mantidos num momento em que o município assiste à redução dos próprios repasses, que recebe do Estado e da União. Em abril, Coser previu queda de R$ 150 milhões na arrecadação da Capital em 2009. 

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